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*Júlio César Cardoso
Imagem: Divulgação / GP1Articulista Júlio César Cardoso(Imagem:Divulgação / GP1)Articulista Júlio César Cardoso
O comunista Aldo Rebelo deveria cuidar do mandato para o qual foi eleito, em respeito ao voto do eleitor. É mais um oportunista de plantão, disfarçado de representante do povo, que se ausenta do mandato. O inchado e inoperante Congresso Nacional, com 513 deputados e 81 senadores, não é representatividade de nada. Se representasse os segmentos da sociedade, os parlamentares não aceitariam desviar-se de seus mandatos para exercer cargos nos governos. Ora direis: é um gesto constitucional! Mas muito imoral para com o eleitor nacional.

Com exceção daqueles fiéis políticos ao exercício de mandatos, os demais oportunistas, dribladores de suas funções legislativas, representam o lado corrupto da política brasileira. Corrupto, sim, com todas as letras, pois a abrangência do termo compreende também aqueles que têm atitudes viciadas e agem errado com o seu eleitor ao enganá-lo por trocar o parlamento, para o qual foi eleito, por ocupações de cargos nos governos. Trata-se do viciado, no jargão popular, “estelionato eleitoral”, e funciona como um “cheque sem fundo” passado pelo político ao eleitor, o qual é sistematicamente enganado por políticos solertes, inescrupulosos, infiéis, que depois de eleitos, dão uma banana ao eleitor.

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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