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Acadêmico canadense sugere Lula para o Banco Mundial


Por Júlio César Cardoso *

Imagem: ReproduçãoJúlio César Cardoso(Imagem:Reprodução)Júlio César Cardoso

Agência Estado

O próximo presidente do Banco Mundial deveria ser o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sugestão é do professor de Ciência Política Gregory Chin, da Universidade York, do Canadá, em artigo publicado na edição de hoje do Financial Times.

"Estão crescendo as demandas para que se rompa a tradição de 65 anos de selecionar automaticamente um americano para ser o próximo chefe do Banco Mundial", escreve o acadêmico. Lembrando a reivindicação dos países em desenvolvimento, de ter maior representação nas instituições internacionais, Chin cita uma declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "nosso objetivo é que os países emergentes tenham a mesma chance de competir pela liderança dessas organizações multilaterais".

"Mantega não precisa olhar longe. Que tal Lula?", pergunta o autor do artigo. "Sob a liderança de Lula, o Brasil entrou na crise financeira forte e bem governado, e emergiu dela mais rapidamente do que a maioria das economias avançadas. Enquanto isso, seus bancos e multinacionais continuaram a ascender nos rankings globais. Lula foi um dos líderes mais carismáticos do Sul Global ao longo da última década. Seu perfil foi robusto nas cúpulas do G-20, acusando aqueles que administravam mal a economia mundial e demandando reformas para corrigir arranjos de representação ultrapassados no sistema econômico global", prossegue o texto.

Chin acrescenta que as credenciais de Lula "como campeão das economias em desenvolvimento são fortes. Ele viajou pelo mundo, defendendo laços Sul-Sul mais fortes, inclusive com a África e dentro dos Brics, e deu seu apoio a fóruns regionais na América do Sul. Ele demandou mais voz para os países em desenvolvimento nos processos de tomada de decisões globais e de estabelecimento de agendas. Lula é respeitado por formadores de opinião no Norte. O Brasil fez contribuições substanciais para instituições multilaterais, para o sistema das Nações Unidas, dando mais do que a China para a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), o fundo do Banco Mundial para os países mais pobres".

O acadêmico ressalva que "a nomeação do ex-presidente brasileiro não resolveria por si mesma os desafios de legitimidade que o Banco Mundial enfrenta. Embora os problemas de credibilidade do banco não sejam tão severos como os do FMI, não se pode esquecer que foi apenas quatro anos atrás que o banco nomeou seu primeiro economista-chefe do mundo em desenvolvimento - da China".

O artigo diz ainda que "com Lula como presidente, o banco seria liderado por alguém que lutou corajosamente pela democracia, pela igualdade e pela justiça social. Haveria acordo, pelo menos nesse nível, em torno de um bom modelo de governança".

COMENTÁRIOS

Desatinos e delírios não são coisas raras de serem encontradas em políticos ou ministros do PT, mas também em acadêmicos estrangeiros. Por que não sugerir o nome de Lula para reger o Universo? Lembrando o irreverente jornalista Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade (PETISTA) é burra”. Ou “Invejo a burrice (PETISTA), porque é eterna.

O acadêmico (louco) canadense não conhece a intelectualidade burra do Lula e nem a realidade periférica de miseráveis brasileiros. O acadêmico canadense deveria fazer uma viagem através do Brasil para conhecer a realidade social que não é mostrada ao exterior. Se conhecesse a realidade social brasileira, certamente o acadêmico canadense não cometeria tamanha insensatez.

* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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