Governo brasileiro veta Copa do Mundo
Para reflexão. Época em que ainda se tinha responsabilidade com os gastos públicos e se respeitava o estado de pobreza do Brasil.
"Governo brasileiro veta a Copa do Mundo"
Esta foi a manchete do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, em 11/03/1983
Está na rede um depoimento de Paulo, filho do presidente general João Baptista Figueiredo, contando o encontro de seu pai com João Havelange, em 1979. O então presidente da Fifa queria trazer a Copa de 1986 para o Brasil À época os interessados falavam numa despesa de US$ 500 milhões. O general sabia que a conta não ficaria por menos de US$ 1 bilhão, quantia equivalente a US$ 3,2 bilhões em dinheiro de hoje.
Pode-se não gostar de Figueiredo, mas ninguém podia tirar de sua biografia o fato de ter assinado a anistia. Agora pode-se acrescentar que não assinou o cheque da Copa.
A Copa de Lula custará R$ 28 bilhões, ou US$ 12,1 bilhões. (Elio Gaspari)
[...]Filho, neste momento, o Havelange está me sugerindo realizar a próxima Copa do Mundo no Brasil e eu vou dar uma resposta a ele com o seu testemunho: “Havelange, você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você conhece a seca do nordeste? Você conhece os números da pobreza no Brasil? Com essa realidade, você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol? Não vou! E, enfie essa tal de Copa do Mundo no buraco que você quiser, que eu não vou fazer nenhuma coisa destas no Brasil!
Copa do Mundo 2014
R$ 30 bilhões, esse é o provavel custo da Copa de 2014, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Para reflexão. Época em que ainda se tinha responsabilidade com os gastos públicos e se respeitava o estado de pobreza do Brasil.
"Governo brasileiro veta a Copa do Mundo"
Esta foi a manchete do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, em 11/03/1983
Está na rede um depoimento de Paulo, filho do presidente general João Baptista Figueiredo, contando o encontro de seu pai com João Havelange, em 1979. O então presidente da Fifa queria trazer a Copa de 1986 para o Brasil À época os interessados falavam numa despesa de US$ 500 milhões. O general sabia que a conta não ficaria por menos de US$ 1 bilhão, quantia equivalente a US$ 3,2 bilhões em dinheiro de hoje.
Pode-se não gostar de Figueiredo, mas ninguém podia tirar de sua biografia o fato de ter assinado a anistia. Agora pode-se acrescentar que não assinou o cheque da Copa.
A Copa de Lula custará R$ 28 bilhões, ou US$ 12,1 bilhões. (Elio Gaspari)
Imagem: Reprodução
Depoimentos da Conversa entre o Presidente João Figueiredo e o presidente da FIFA João Havalange
Depoimentos da Conversa entre o Presidente João Figueiredo e o presidente da FIFA João Havalange[...]Filho, neste momento, o Havelange está me sugerindo realizar a próxima Copa do Mundo no Brasil e eu vou dar uma resposta a ele com o seu testemunho: “Havelange, você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você conhece a seca do nordeste? Você conhece os números da pobreza no Brasil? Com essa realidade, você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol? Não vou! E, enfie essa tal de Copa do Mundo no buraco que você quiser, que eu não vou fazer nenhuma coisa destas no Brasil!
Copa do Mundo 2014
R$ 30 bilhões, esse é o provavel custo da Copa de 2014, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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