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*Júlio César Cardoso

Imagem: GP1Júlio César Cardoso(Imagem:GP1)Júlio César Cardoso

Alguns políticos são médicos sanitaristas. Em vez de eles exercerem a sua especialização, foram se ancorar na política ou nos cargos públicos. E muitos políticos sanitaristas pertencem ao PT: Antônio Palocci, Tião Viana, Alexandre Padilha etc. E, curiosamente, foi na gestão petista, há mais doze anos no poder, que a dengue se tornou uma epidemia no país.

Com efeito, o governo e os médicos sanitaristas políticos do PT estavam e estão mais interessados na politicagem, no fisiologismo espúrio, na distribuição de bondade social, na propaganda do governo à reeleição etc., e se esqueceram de suas funções constitucionais, entre elas, a da contínua profilaxia sanitária das cidades, principalmente nos bolsões mais miseráveis. E o resultado é catastrófico: miríades de cidadãos infectados pela dengue, cuja doença era para estar sob controle.

“O Brasil registrou 745,9 mil casos de dengue entre 1º de janeiro e 18 de abril deste ano. O total é 234,2% maior em relação ao mesmo período do ano passado e 48,6% menor em comparação com 2013, quando na mesma época foram notificadas 1,4 milhão de ocorrências da doença.

A incidência de casos no Brasil para cada grupo de 100 mil habitantes é de 367,8, índice que, para a OMS, é situação de epidemia (a classificação mínima de epidemia é de 300/100 mil habitantes).

Levando-se em conta esta informação, sete estados estão em situação epidêmica: Acre (1064,8/100 mil), Tocantins (439,9/100 mil), Rio Grande do Norte (363,6/100 mil), São Paulo (911,9/100 mil), Paraná (362,8/100 mil), Mato Grosso do Sul (462,8/100 mil) e Goiás (968,9/100 mil) – Fonte: g1.globo.com). “

A epidemia de dengue - que muito bem reflete a incompetência de um governo, que não alocou e continua não alocando nos postos os profissionais competentes, mas sim aqueles de indicações políticas do PT e de partidos da base de apoio - é a prova incontestável de uma administração federal pusilânime e sem comando, que desestabilizou o país a ponto de o doutor “honoris causa” Lula da Silva ser chamado para apagar o incêndio.

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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