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*Júlio César Cardoso
Imagem: GP1Júlio Cesar Cardoso (Imagem:GP1)Júlio Cesar Cardoso 
Vamos falar sério. A manifestação vermelha, de meia dúzia de gatos pingados, espraiada por algumas cidades brasileiras e patrocinada pelo PT, através dos “movimentos sociais” que vivem de dinheiro do governo, não representa a maioria do povo brasileiro, decepcionada com a incompetência e pela quebra de promessas de Dilma Rousseff, a qual afirmara que não haveria desemprego, que a inflação estava sob controle, que as tarifas públicas, energia, combustíveis, transportes etc. não aumentariam, que não iria mexer nas conquistas trabalhistas e previdenciárias, enfim, mentiu deslavadamente ao povo brasileiro.

Hoje o país está em recessão, o desemprego aumentou, o custo de vida subiu por causa da volta da inflação, as empresas estão demitindo e fechando, não houve investimentos públicos, as despesas com educação e saúde encolheram, e o povo está sendo chamado para pagar uma conta que ele não deu causa.

Ademais, Dilma se valeu de contabilidade especiosa, tentando enganar o TCU, ao pegar recursos de bancos públicos, BNDES e CAIXA, proibidos por lei, para injetar no Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, o que lhe poderá custar a sua cassação.

Assim, trata-se de um governo corrupto, ela e Lula, enrolados em negócios escusos na Petrobras (Operação Lava-Jato), cuja resposta está estampada no alto índice de impopularidade, 71%, rejeição superior à registrada às vésperas da cassação de Collor. E veja: somente 8% aprova o governo Dilma, representado pelos vermelhinhos que fizeram manifestações em algumas cidades do país, em pleno dia útil da semana.

Comparação: as três manifestações apolíticas do povo brasileiro, ocorridas no Brasil, em repúdio ao governo e aos políticos corruptos, suplantaram de longe as carpideiras que foram às ruas chorar por pelo velório de Dilma e Lula.

Pasmem a insensatez da mandatária Dilma. Ela disse que a educação seria a prioridade de sua administração, mas cortou 7 bilhões de reais de verba da educação, contrariando o seu lema de segundo governo: "Brasil: Pátria Educadora".

Não se compreende como alguém ainda possa acreditar em uma governanta impostora, que não cumpriu o prometido, que pouco fez de positivo até agora para fortalecer o país no cenário das nações, que tem as suas contas reprovadas pelo TCU, que travou o desenvolvimento do Brasil, que elegeu o fator climático como causa desfavorável à produção do país, bem como a turbulência da economia mundial de 2008, só que nesse período o Brasil investiu apenas 2,5% do PIB, enquanto Peru (4%), Chile (5%), Índia (6%) e China (13%).

Por muito menos, Collor foi cassado. Em um sistema parlamentarista, Dilma já teria sido substituída. Assim, o possível impeachment de Dilma não é golpe, mas remédio legítimo e democrático, amparado em nossa Constituição Federal.

*Júlio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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