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Aprovação do Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões é uma vergonha

Artigo do Servidor federal aposentado Júlio César Cardoso.

Júlio César Cardoso

Servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

É vergonhoso o que fazem com o dinheiro do contribuinte! Para aprovar recursos que minimizem a fome, a miséria e o desemprego de milhões de brasileiros deserdados, essas pulhas políticas não são capazes, ou melhor, não faz parte de seus interesses. 

Isso prova que o país é assaltado e dilapidado no próprio Congresso Nacional por parlamentares indecorosos, escórias do poder político, que vão para o Parlamento apenas para tirar proveito da coisa pública e defender interesses solertes seus e de grupos que representam. Não estão preocupados com a situação de caixa do país. E, por não terem escrúpulo, ética e moralidade, votam a seu favor recursos públicos (dos contribuintes) para satisfazer as suas eleições ou reeleições.   

Portanto, todos aqueles que ajudaram a aprovar o Fundão Eleitoral de 5,7 bilhões de reais são políticos desprezíveis, mequetrefes, traidores do povo brasileiro e demonstram falta de dignidade de exercer republicanamente os seus mandatos em defesa dos interesses maiores da coletividade social e da nação.  

Os partidos políticos no Brasil não mais nos representam, eles não existem na acepção ética e moral. O que existe é um cipoal de siglas partidárias sem identificação ideológica de seus membros. Troca-se de partido como macaco pula de galho em galho. Por isso, a candidatura avulsa deveria ser aprovada, bem como o voto distrital puro. 

Os 40 senadores e 287 deputados federais que votaram a favor do Fundo Eleitoral demonstram não ter respeito com a  situação do país, onde milhares de desempregados vivem à míngua e comendo o pão que o diabo amassou.

O dinheiro  do Fundão é um escárnio aos brasileiros mais humildes, que passam necessidades. Enquanto sobra dinheiro para a farra dos políticos, o Brasil miserável continua esquecido e sem perspectiva de dias melhores.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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