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Presidente do TJ de São Paulo diz que auxílio-moradia é para juiz comprar terno e não ter depressão

"Hoje, aparentemente o juiz brasileiro ganha bem, mas ele tem 27% de desconto de Imposto de Renda (...), ele tem que comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno", disse o pr

No Jornal da TV Cultura o desembargador José Roberto Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi questionado sobre o auxílio-moradia.
Imagem: DivulgaçãoDesembargador José Roberto Nalini(Imagem:Divulgação)Desembargador José Roberto Nalini

Vale a pena conferir na íntegra a resposta:

“Esse auxílio-moradia na verdade disfarça um aumento do subsídio que está defasado há muito tempo. Hoje, aparentemente o juiz brasileiro ganha bem, mas ele tem 27% de desconto de Imposto de Renda, ele tem que pagar plano de saúde, ele tem que comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno, que cada dia da semana ele tem que usar um terno diferente, ele tem que usar uma camisa razoável, um sapato decente, ele tem que ter um carro.

Espera-se que a Justiça, que personifica uma expressão da soberania, tem que estar apresentável. E há muito tempo não há o reajuste do subsídio. Então o auxílio-moradia foi um disfarce para aumentar um pouquinho. E até para fazer com que o juiz fique um pouquinho mais animado, não tenha tanta depressão, tanta síndrome de pânico, tanto AVC, etc.
Então a população tem que entender isso. No momento que a população perceber o quanto o juiz trabalha, eles vão ver que não é a remuneração do juiz que vai fazer falta. Se a Justiça funcionar, vale a pena pagar bem o juiz.”


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