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PF faz ‘apreensão histórica’ de madeira ilegal na Amazônia

Mais de 131 mil metros cúbicos de madeiras foram confiscados pela Operação Handroanthus GLO, deflagrada na divida do Pará e Amazonas; montante equivale a 6.243 caminhões lotados de carga.

A Polícia Federal bateu recorde história de apreensão de madeiras durante a Operação Handroanthus GLO, que já recolheu mais de 131 mil metros cúbicos de madeiras em tora na divida do Pará e Amazonas. O montante equivale a 6.243 caminhões lotados de carga. As investigações começaram após uma bolsa ficar retida no Rio Mamuru, no mês passado, com cerca de 2.700 metros cúbicos de madeira nativa da Amazônia.

A carga havia sido declarada como originária de Juruti (PA), a 847 km de Belém, porém as espécies encontradas na balsa não correspondiam às informações prestadas nas Guias Florestais. Por conta disso, os documentos foram invalidados e a carga, apreendida.

A balsa, porém, era apenas uma. Com a informação do tráfico ilegal de madeira na região, a PF conseguiu conter mais dez embarcações e quatro empurradores que utilizavam o mesmo rio para escoamento de carga ilegal. Até o momento, a PF já contabiliza 141 mil metros cúbicos de madeira em tora e 608 metros cúbicos de madeira serrada – o preço médio do metro cúbico é R$ 388, o que dá cerca de R$ 55 milhões nas apreensões.

Segundo a PF, a região amazônica vem sendo monitorada por meio de satélites capazes de identificar áreas de exploração, bem como locais de embarque e desembarque de cargas.

A operação foi batizada Handroanthus GLO por ser o nome científico do Ipê, árvore cobiçada por criminosos na Amazônica.

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