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Estudantes do Amazonas e candidatos que tiveram covid-19 fazem o Enem hoje

Exame será aplicado no Estado e em dois municípios de Rondônia; também participam alunos infectados nas vésperas da 1º aplicação, em janeiro, ou barrados.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado nesta terça-feira, 23, e na quarta, 24, para estudantes do Estado do Amazonas e de dois municípios de Rondônia. A prova também será realizada por pessoas privadas de liberdade e aqueles que perderam o exame em janeiro após infecção pela covid-19 ou por terem sido barrados nas salas de aula.

No Amazonas e nos municípios de Espigão D’Oeste e Rolim de Moura, em Rondônia, não foi possível aplicar a prova no mês passado por causa do avanço da covid-19 nestas regiões. O Amazonas registrou colapso no sistema de saúde, com falta de oxigênio em hospitais, pouco antes da data marcada originalmente para a prova, dias 17 e 24 de janeiro.

Para a realização do Enem nesta terça e quarta, o governo do Amazonas decretou feriado escolar e ponto facultativo. A solicitação foi feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por causa da atuação de professores das redes pública e privada na aplicação das provas. Mais de 160 mil estudantes devem fazer a prova no Estado.

Estudantes de todo o País que tiveram diagnóstico da covid-19 antes da realização do exame em janeiro também puderam pedir a reaplicação da prova ao Inep. Os casos foram analisados e aqueles que tiveram o pedido deferido poderão fazer o exame nesta terça e quarta-feira. O Inep não informou quantos alunos tiveram o pedido de reaplicação deferido após infecção pela covid-19 nem em quantas cidades o exame será realizado nesta semana.

Aqueles que foram impedidos de fazer a prova por superlotação das salas também tiveram a opção de solicitar a reaplicação da prova nesta terça. Houve registros de alunos impedidos de fazer o exame após chegarem à sala porque a classe estava com capacidade superior à de 50%, prometida pelo Inep.

Conforme o Estadão revelou, o Inep planejou ocupar as salas com 80% dos alunos - e não 50%, como foi informado à Justiça. Dessa forma, algumas classes ficaram cheias e não houve o distanciamento mínimo necessário para evitar a contaminação pela covid-19. Em algumas delas, os alunos excedentes foram mandados de volta para casa, mas em outras a prova seguiu normalmente.

O Enem, realizado em meio à segunda onda da pandemia no Brasil, teve abstenção recorde: no primeiro dia, 51,5% dos inscritos faltaram. Já no segundo domingo de provas, o índice chegou a 55,3%. O exame é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil. Por meio das notas no Enem, os candidatos concorrem a vagas em universidades públicas e bolsas em faculdades particulares.

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