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Ministro do STF sugere alteração na lei de impeachment

Mudança visa proibir cassação do mandato do Presidente acusado de crimes de responsabilidade.

Projeto de mudança na lei do impeachment, entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no dia 16 de dezembro, tem objetivo de proibir a cassação do mandato do Presidente da República que cometer crimes de responsabilidade. Como foi no caso da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), deposta pelo escândalo das “pedaladas fiscais”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski é o responsável pela autoria do projeto que visa alterar a lei. Mudança tem objetivo de conceber uma “nova norma mais atualizada” em relação à Constituição de 1988. Diretrizes fiscais foram adicionadas à Lei do impeachment no ano de 2000, mesmo tempo em que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) também foi criada, com o objetivo de promover o controle dos gastos públicos do país.

Segundo defensores da alteração, a manutenção da deposição do presidente sob justificativas de questões fiscais são muito técnicos, que dificilmente seriam cometidos por um presidente e que poderiam ser atribuídos a ministros da Fazenda ou secretário de Tesouro.

As mudanças sugeridas também podem acabar prejudicando o presidente Jair Bolsonaro (PL), visto que facilita a acusação de presidente que sejam acusados de propagar “fake News”. No caso de Bolsonaro, bastante acusado pela oposição por promoção das “fake News” ao criticar o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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