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Lula diz que ONU não vale mais nada e que Israel é terrorista

Lula criticou o contra-ataque de Israel aos atos terroristas do Hamas como “igual ao terrorismo”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a Organização das Nações Unidas (ONU) durante a live semanal “Conversa com o Presidente” nesta terça-feira (14). Ele afirmou que a ONU “não vale mais nada em 2023”, referindo-se à incapacidade da entidade de aprovar uma resolução no Conselho de Segurança para resolver a guerra entre Israel e o Hamas.

Durante a live, Lula classificou a guerra como “insana” e criticou o contra-ataque de Israel aos atos terroristas do Hamas como “igual ao terrorismo”. O chefe do executivo federal condenou a atitude de Israel de atacar hospitais, crianças e mulheres, mas também reconheceu que houve um ataque terrorista do Hamas, que ele condenou desde o início.

“Israel fazendo o que está fazendo com hospitais, crianças e mulheres [...] é uma atitude igual ao terrorismo. Não tem como dizer outra coisa. Se eu sei que tá cheio de criança naquele lugar, pode ter o monstro lá dentro, eu não posso matar as crianças porque eu quero matar o monstro. Eu tenho que matar o monstro sem matar as crianças”, disparou o presidente.

Lula, que apareceu visivelmente cansado após uma noite de resgate de brasileiros e seus parentes diretos de Gaza, expressou sua frustração com a ONU. O presidente mencionou o trabalho extraordinário realizado pelo Brasil no Conselho de Segurança, que foi vetado pelos Estados Unidos, apesar de ter recebido 12 votos favoráveis e apenas duas abstenções.

A resolução brasileira, apresentada durante a presidência temporária do Brasil no órgão em outubro, buscava uma interrupção humanitária na guerra. No entanto, o poder de veto da chancelaria estadunidense impediu a aceitação da proposta. Outras três resoluções foram apresentadas e igualmente rejeitadas.

Além disso, Lula reiterou sua responsabilidade de buscar mais brasileiros que ainda estão em Gaza e que desejam ser repatriados. Ele também está tentando liberar os parentes dos cidadãos que foram trazidos para o país.

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