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Governo Lula bloqueia Bolsa Família de 1,2 milhão de usuários

Os bloqueios estão sendo realizados via aplicativo do Cadastro Único e por SMS no celular.

O Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, bloqueou o Bolsa Família de 1,2 milhão de pessoas que afirmaram morar sozinhas e estão em um grupo de cadastros considerados suspeitos pela pasta. Esses beneficiários terão 60 dias para recadastrar suas informações e comprovar que preenchem os requisitos necessários para ter acesso ao auxílio.

Os bloqueios estão sendo realizados via aplicativo do Cadastro Único e por SMS no celular. Aqueles que não comprovarem que moram sozinhos dentro do prazo de 2 meses podem ter seu benefício suspenso definitivamente. Depois de regularizar seu cadastro e comprovar que atendem aos requisitos do Bolsa Família e moram sozinhos, o benefício será retomado, incluindo as parcelas bloqueadas.

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, enfatizou que as pessoas que realmente moram sozinhas podem e devem manter seu cadastro como unipessoal. Ele afirmou que o objetivo não é penalizar ninguém, mas corrigir as distorções verificadas no último ano, quando houve um aumento acentuado de registros unipessoais.

"Caso a pessoa atenda aos requisitos do Bolsa Família e comprove que mora sozinha, o benefício será retomado, incluindo as parcelas bloqueadas. Portanto, o cidadão que comprovar suas informações voltará à folha de pagamento normal do programa e receberá as parcelas referentes aos meses em que ficou sem pagamento", declarou Dias.

Além disso, outros 125 mil cadastros serão cancelados por não atenderem mais aos requisitos para receber o Bolsa Família ou por não terem sacado o valor há mais de 6 meses. As pessoas que moram com suas famílias e se cadastraram como "unipessoal" não precisam procurar um posto de atendimento para regularizar seu cadastro, basta solicitar o cancelamento através do aplicativo do Cadastro Único.

Dias afirmou ao jornal O Globo que o governo fará uma revisão de 6 milhões de cadastros de pessoas que passaram a ter direito ao auxílio durante o período pré-eleitoral e eleitoral, de maio a outubro.

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