O médico Cláudio Birolini, responsável pela cirurgia realizada no ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o procedimento realizado no último sábado (12), no Hospital DF Star, em Brasília, não foi suficiente para solucionar os problemas de saúde enfrentados por Bolsonaro. Segundo ele, o caso é delicado e recorrente, e a recuperação do ex-presidente será mais lenta.
De acordo com a equipe médica, a recuperação será mais demorada, e não há intenção de acelerar o processo, devido à complexidade do quadro clínico. “Essas aderências se formam já no pós-operatório imediato. Por isso, os próximos dias exigem cautela, e a nossa conduta será conservadora”, destacou Birolini.

Birolini explicou que, mesmo com a operação, as chamadas aderências — formações de tecido cicatricial dentro do abdômen — devem voltar a se formar. “É inevitável. Um paciente com um abdômen hostil, como é o caso dele, mesmo após o procedimento para liberar essas aderências, tende a apresentar novas formações”, disse o médico.
O médico também classificou o estado de saúde de Bolsonaro como “complexo”, destacando que a parede abdominal do ex-presidente está bastante comprometida, o que agrava o processo de recuperação.
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