Rodrigo Mendes
Militantes de esquerda da Universidade Federal Fluminense (UFF) atacaram membros do movimento União da Direita Nacional (UDN), que reúne integrantes do Partido Liberal (PL) e do Novo. As agressões ocorreram após panfletagem no campus do Gragoatá, em Niterói.
Em suas redes sociais, integrantes da UDN publicaram imagens com registros dos ataques, que ocorreram no dia 15 de maio. Nos vídeos, é possível ver os militantes de esquerda agredindo as pessoas com pauladas, socos e chutes.
Em comunicado oficial, a UDN afirmou que o grupo foi “brutalmente hostilizado por simplesmente pensar diferente”. O grupo também acusou os militantes de esquerda de cometerem os crimes de lesão corporal, ameaça de morte e dano qualificado.
“Não houve debate, não houve diálogo, apenas ódio, agressividade e expulsão. Agora, para completar o teatro, estão espalhando fake news e mentiras, dizendo que nós é que agredimos pessoas. A verdade está nas imagens. As imagens são claras. Fomos nós que fomos agredidos brutalmente. Fomos nós que fomos expulsos de um espaço público, uma universidade que é mantida com o dinheiro de todos, inclusive o nosso”, informou a UDN.
Após a repercussão do caso, a UFF emitiu um comunicado condenando “toda e qualquer forma de violência, preconceito e intolerância”. A universidade também cobrou a devida aplicação do protocolo institucional de segurança.
“Diante de qualquer indício de conflito ou ameaça, deve-se acionar imediatamente a equipe de segurança da universidade, por meio dos porteiros, zeladores ou integrantes da vigilância no prédio. Em casos de agressão física ou ameaças, é imprescindível que as vítimas procurem uma delegacia de polícia e façam registro de boletim de ocorrência e, havendo ferimentos, realizem exame de corpo de delito, garantindo assim a formalização adequada dos fatos e a defesa de seus direitos”, diz a nota.
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