O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para lamentar a morte do fotógrafo Sebastião Salgado, que morreu nesta sexta-feira (23). O petista se disse profundamente triste com a partida do ícone da fotografia.
Lula afirmou que o fotógrafo brasileiro se dedicou a retratar a realidade dos oprimidos, e que o legado do seu trabalho serve de alerta para toda a humanidade. Segundo o presidente, Sebastião Salgado fotografava com a alma e o coração.

“Me sinto profundamente triste com o falecimento de Sebastião Salgado, ocorrido na manhã desta sexta-feira. Seu inconformismo com o fato de o mundo ser tão desigual e seu talento obstinado em retratar a realidade dos oprimidos serviu, sempre, como um alerta para a consciência de toda a humanidade. Salgado não usava apenas seus olhos e sua máquina para retratar as pessoas: usava também a plenitude de sua alma e de seu coração. Por isso mesmo, sua obra continuará sendo um clamor pela solidariedade. E o lembrete de que somos todos iguais em nossa diversidade. Aos seus amigos e familiares, deixo meu forte abraço”, declarou o presidente.
Considerado um dos maiores fotógrafos do mundo, Sebastião Salgado morreu aos 81 anos. Ele enfrentava problemas decorrentes da malária, doença adquirida em meados de 1990.
História
Nascido na cidade de Almorés, Minas Gerais, o fotógrafo se graduou em Economia, mas descobriu a paixão pela fotografia em 1973. Com os registros sempre em preto e branco, ele percorreu mais de 120 países, deixando projetos que marcaram a história da fotografia mundial, como “Trabalhadores”, “Gênesis” e “Êxodos”.
Além de se dedicar a fotografia, em 1998 ele fundou o Instituto Terra, ao lado da esposa. Juntos, eles reflorestaram uma área de mais de 600 hectares de terras antes devastadas, em Aimorés. Sebastião Salgado deixa a esposa, Lélia Salgado, dois filhos e dois netos.
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