Um vídeo publicado na manhã desta terça-feira (24) gerou revolta entre os internautas por simular, com o uso de inteligência artificial, o resgate de Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que, no momento da divulgação, ainda estava presa em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. As imagens, criadas e divulgadas por Hidreley Diao, mostravam bombeiros realizando o resgate da jovem antes do fato acontecer.
“Eu só queria imaginar um final feliz”, escreveu Hidreley, ao pedir desculpas em suas redes sociais. Muitos consideraram a postagem desrespeitosa, especialmente com a família da jovem.

“Fiz um vídeo da Juliana sendo resgatada, movido pela fé, pelo desejo de que tudo acabasse bem. Mas percebi que muitas pessoas se sentiram incomodadas — e isso nunca foi minha intenção. Apaguei por respeito: à família, ao momento e à dor de quem acompanha essa história. Se errei no timing, aprendi. Mas sigo com o coração cheio de esperança. Que essa cena, um dia, seja real”, escreveu o criador de conteúdo antes de o corpo de Juliana ser resgatado.
Brasileira tem morte confirmada
Ainda nesta terça-feira, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foi encontrada sem vida. O acidente aconteceu no sábado (21).
A informação foi confirmada pela família de Juliana, por meio da conta criada no Instagram para o compartilhamento de notícias e mobilização pelo resgate da jovem.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz o comunicado da família.
Juliana tropeçou, escorregou e despencou de uma distância de cerca de 300 metros da trilha. Após o acidente, ela conseguia apenas mover os braços e olhar para cima.
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