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Ciência e Tecnologia

Cientistas desenvolvem preservativo que aumenta o prazer

A nova camisinha é feita por hidrogel e tem estimulantes sexuais.

Cientistas americanos e indianos conseguiram unir prazer e proteção na criação de um preservativo. A camisinha foi desenvolvida por uma equipe de pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos e financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates e aumenta o prazer sexual ao mesmo tempo em que evita o contágio pelo vírus HIV.
Imagem: DivulgaçãoCientistas desenvolvem preservativo que aumenta o prazer(Imagem:Divulgação)Cientistas desenvolvem preservativo que aumenta o prazer

O preservativo é composto por hidrogel (gel composto principalmente por água) envolto de uma rede de antioxidantes que, em caso de rompimento, atacam o vírus HIV, impedindo uma possível infecção.

Os pesquisadores afirmam que estes antioxidantes possuem propriedades estimulantes que atuam nas terminações nervosas e geram maior prazer sexual ao casal.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que milhões de pessoas n mundo ainda não tem acesso ou não usam camisinha devido a barreiras psicológicas e tabus sociais.

Os pesquisadores pretendem que a nova camisinha incentive as pessoas a usarem proteção durante relação sexual sem reclamarem da diminuição de prazer. O novo preservativo é bem diferente das camisinhas atuais porque não é feita de látex e pode ser utilizada por pessoas alérgicas ao material ou que não se sentem confortáveis com ele.

Grande maioria das pessoas que não usam camisinha afirma que não o fazem por achar que ela reduz o prazer. Os antioxidantes estimulantes do novo preservativo resolveriam este problema.

"Isto faria com que as pessoas comprassem um produto que as protege e torna a relação sexual mais satisfatória", afirmou a pesquisadora da Universidade do Texas, Mahua Choudhury.
O novo preservativo ainda é um protótipo, ou seja, ainda não está sendo comercializado. De acordo com os cientistas, já que a matéria prima (hidrogel e antioxidantes) está pronta, o mercado já se mostra interessado em investir na ideia.

Os cientistas acreditam ainda que o produto deverá estar à venda em um ano e como será produzido em larga escala, estima-se que o custo não deverá passar de centavos de dólares. O preservativo foi criado após uma iniciativa da fundação de Gates para criar uma geração de camisinhas mais finas e eficazes.

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