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Coronavírus no Piauí

Bolsa brasileira fecha em alta de 7,14% em maior avanço desde 2008

Os papéis de empresas brasileiras negociados na Nasdaq, em Nova York, acompanharam o movimento de recuperação visto nas bolsas americanas.

O fôlego dos ativos globais foi renovado, à tarde, com declarações do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, de que há um esforço bipartidário no Congresso por uma resposta econômica ao coronavírus.

Em um mercado que já trabalhava no território do otimismo desde cedo, diante de expectativas por medidas de estímulo dos governos ao redor do mundo e em correção ao tombo histórico da véspera, tal sinalização, ainda que sejam só palavras, resultou em alta próxima a 5% dos índices em Nova York, ao passo que o Ibovespa retomou pouco mais da metade do espaço perdido na véspera, ao subir 7,14%, aos 92.214,47 pontos.

Se na segunda-feira, 9, a Bolsa teve a maior perda porcentual em um único dia desde setembro de 1998, hoje teve o maior ganho em mais de uma década, desde dezembro de 2008. O movimento por aqui foi capitaneado pelas ações da Petrobras, que subiram ao redor de 9%, amparadas pela escalada entre 8% e 10% do petróleo.

Além de eventuais ações de estímulo, a commodity reagiu a sinais da Rússia de que ainda pode haver acordo com a Opep para conter a produção.

Dólar

Nesse ambiente, o dólar cedeu espaço para moedas emergentes, incluindo ante o real, mas se fortaleceu em relação a divisas fortes. No câmbio doméstico, com a venda de US$ 2 bilhões do Banco Central no mercado à vista, o dólar spot teve desvalorização de 1,63% ante o real, a maior queda desde setembro do ano passado, para R$ 4,6472.

Tal movimento, contudo, é visto como uma correção, uma vez que, do ponto de vista estrutural, pouca coisa mudou.

O mercado de juros e os analistas continuam trabalhando com a possibilidade de corte da Selic na próxima semana, mantendo o mercado brasileiro pouco atrativo ao carry trade, ao mesmo tempo em que as projeções de crescimento para o Brasil seguem diminuindo, deixando o capital produtivo em suspenso.

As taxas dos DIs devolveram uma parte dos prêmios acumulados, especialmente nos vértices intermediários e longos. Mas os vencimento curtos também caíram, ainda que as taxas sigam precificando chances majoritárias de corte de "apenas" 0,25 ponto porcentual.

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