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Economia e Negócios

Petrobras oficializa parceria com petroleira francesa

Acordo envolve venda de participações em ativos como campos de exploração de petróleo.

A Petrobras informou que assinou nesta quarta-feira (22), com a empresa francesa Total, um acordo de colaboração estimado em US$ 2,2 bilhões, relacionada a uma parceria firmada em outubro com a petroleira estrangeira.

A parceria entre as petroleiras envolve a transferência de participações em blocos de exploração no Brasil e no exterior. De acordo com informações do G1, as duas empresas se comprometeram a aprofundar suas atividades conjuntas em outros países.

  • Foto: DivulgaçãoPetrobrasPetrobras

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que o contrato é um avanço da parceria estratégica estabelecida do Memorando de Entendimentos firmado em outubro. "Esse acordo com a Total é uma parte importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021. De acordo com a Petrobras, a parceria contribui para a mitigação dos riscos, fortalecimento da governança e compartilhamento de informações".

Veja abaixo os pontos do acordo entre a Petrobras e Total:

- cessão de direitos de 22,5% para a Total, na área da concessão de Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu) no Bloco BM-S-11. A Petrobras continuará como operadora e a deter a maior participação dessa área, com 42,5% do total;

- cessão de direitos de 35% do campo de Lapa no Bloco BM-S-9 com a transferência da operação para Total, ficando a Petrobras com 10% de participação nesta concessão;

- opção da Petrobras de assumir 20% de participação no bloco 2 da área de Perdido Foldbelt no setor mexicano do Golfo do México, adquiridos pela Total em parceria com a Exxon, na rodada de licenciamento promovida pelo governo do México, em 05/12/2016;

- compartilhamento do uso do terminal de regaseificação da Bahia, com capacidade de 14 milhões de m3/dia;

- parceria, com 50% de participação da Total, nas térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado, localizadas na Bahia, com capacidade de geração de 322 MW de energia;

- estudos conjuntos nas áreas exploratórias da Margem Equatorial e na área sul da Bacia de Santos, aproveitando a sinergia existente entre as duas companhias, já que cada uma detém destacado conhecimento geológico nas bacias petrolíferas situadas nas duas margens do Atlântico;

- acordo de parceria tecnológica nas áreas de processamento geológico e sistemas de produção submarinos, onde as empresas detêm conhecimentos complementares e que podem potencializar os ganhos da aplicação de novas tecnologias nas áreas em parceria.

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