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Dívida pública no Brasil sobe 2,6% em setembro e alcança R$ 4,52 trilhões

Com os gastos para combater os efeitos da pandemia, o governo estima que a dívida vai fechar o ano em R$ 4,9 trilhões.

A dívida pública federal em títulos – que inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior – registrou aumento de 2,6% em setembro e atingiu R$ 4,526 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira, 27. Em agosto, a dívida somava R$ 4,412 trilhões.

A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal - para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

No mês passado, de acordo com o governo, a dívida subiu porque as emissões de títulos públicos somaram R$ 155,27 bilhões - superando o volume das retiradas de papéis do mercado, que alcançaram R$ 74,57 bilhões no período.

Com isso, a chamada emissão líquida, ou seja, acima do volume dos resgates, somou R$ 80,7 bilhões no mês passado. As despesas com juros, que também contribuíram para elevar o endividamento, totalizaram R$ 33,69 bilhões em setembro, informou o Tesouro Nacional.

O governo projeta crescimento da dívida pública neste ano. No começo de 2020, a programação do Tesouro Nacional indicava que a dívida poderia chegar a até R$ 4,75 trilhões até dezembro.

O valor foi revisado em agosto e o teto previsto para a dívida subiu para R$ 4,9 trilhões. A explicação é que o “impacto da pandemia ampliou significativamente os gastos públicos, aumentando a necessidade de financiamento do governo”.

Em todo ano passado, a dívida pública teve aumento de 9,5%.

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