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Economia e Negócios

Após cancelar voos, Itapemirim suspende rotas rodoviárias

Ao menos 28 rotas serão canceladas e 34 paralisadas, de acordo com portaria publicada nesta quinta.

Após cancelar “temporariamente” suas operações aéreas no último dia 17, às vésperas das festas de fim de ano, o grupo Itapemirim decidiu suspender também linhas rodoviárias realizadas pelas viações Caiçara e Itapemirim. Ao menos 28 rotas serão canceladas e 34 paralisadas, de acordo com portaria publicada nesta quinta-feira, 30, no Diário Oficial da União.

Segundo o documento, as suspensões passam a valer a partir de 27 de janeiro. Em nota, o grupo afirmou que a mudança faz parte de um plano de reestruturação logístico e operacional criado para “reduzir custos e maximizar os resultados financeiros em suas rotas de longa distância”.

Em recuperação judicial desde 2016, o grupo Itapemirim tem uma dívida de ao menos R$ 2,2 bilhões e parte de seus credores afirmou que não está sendo pago. Em entrevista concedida ao Estadão na semana passada, o presidente da empresa, Sidnei Piva, afirmou, no entanto, estar “em dia” com o plano de recuperação.

Os consumidores que já tinham passagem comprada para viajar nas linhas que foram canceladas deverão ser ressarcidos em até 30 dias. Já a companhia aérea do grupo assinou, na última terça-feira, um termo de compromisso com o Procon de São Paulo para reembolsar integralmente os clientes que registrarem reclamação no site do órgão por conta dos cancelamentos de voos.

Ainda em entrevista ao Estadão, Piva afirmou que a empresa aérea do grupo tem recursos para devolver aos consumidores o dinheiro das passagens. De acordo com a companhia, nos dois primeiros dias após a suspensão dos voos, R$ 7,8 milhões em pedidos de reembolso foram processados.

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