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Economia e Negócios

Paulo Guedes diz que pode fazer versão ‘enxuta’ da reforma tributária

"Podemos fazer versão tributando os super ricos e reduzindo os impostos sobre as empresas", disse Guedes.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 9, que é possível fazer uma versão mais enxuta da reforma tributária, que é o que está faltando para mais investimentos de fora no País.

"A hora é agora. Já aprovamos a reforma da Câmara dos Deputados, está travada no Senado. Podemos fazer versão tributando os super ricos e reduzindo os impostos sobre as empresas, é o que falta para receber os investimentos de fora", afirmou Guedes. A reforma que foi aprovada pelos deputados é a do Imposto de Renda. O texto segue travado no Senado Federal.

O ministro participava do lançamento do Monitor de Investimentos do Ministério da Economia e citou o corte da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "Era imposto contra a indústria brasileira. Pela primeira vez estamos reduzindo", disse. Ele não se manifestou, no entanto, quanto à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que suspendeu o corte na alíquota para produtos que também são produzidos na Zona Franca de Manaus, na última sexta-feira.

Moraes acolheu pedido do partido Solidariedade, que argumentou que reduzir o IPI para produtos de todo o País que concorrem com o da Zona Franca reduz a vantagem dos artigos de Manaus, que já contam com desoneração. Isso, segundo o Solidariedade, afeta o desenvolvimento da região e a preservação ambiental. O corte adicional de IPI, agora suspenso por Moraes, beneficiava empresas externas à Zona Franca de Manaus em setores que concorrem com a produção da região.

"Queremos acabar com a tributação sobre a indústria para o Brasil ser potência industrial, com todas as matérias-primas", disse Guedes. "Se estivéssemos em outro governo, em outra direção, já estaríamos na miséria", afirmou o ministro.

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