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Economia e Negócios

Dólar dispara após anúncio de negociação de tarifas entre EUA e China

Moeda americana iniciou o pregão com recuo de 0,08%, mas reverteu para alta de 0,45%, a R$ 5,73.

O dólar iniciou a manhã desta quarta-feira (7) em leve queda de 0,08%, cotado a R$ 5,70, sinalizando estabilidade frente ao real. No entanto, por volta das 9h50, a moeda americana inverteu o movimento e passou a subir 0,45%, atingindo R$ 5,73. Na véspera, o dólar já havia avançado 0,37%, fechando em R$ 5,71. Com isso, acumula alta de 1% na semana e 0,58% em maio, embora ainda registre queda de 7,6% no acumulado do ano.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), abriu o pregão em leve baixa de 0,04%, aos 133.466 pontos. Enquanto isso, os mercados em Nova York operavam em alta: às 10h45, o S&P 500 subia 0,38%; o Dow Jones, 0,53%; e o Nasdaq, focado em tecnologia, registrava alta de 0,26%.

As oscilações nos mercados refletem, entre outros fatores, o início das negociações entre Estados Unidos e China sobre tarifas comerciais. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, viajam nesta semana a Genebra, na Suíça, para uma reunião com a delegação chinesa liderada pelo vice-premiê He Lifeng. Este será o primeiro encontro formal entre os países desde o anúncio, em 2 de abril, de novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump — que chegaram a 145% sobre produtos chineses. Pequim respondeu com tarifas retaliatórias de até 125%.

China corta juros e amplia liquidez

O Banco do Povo da China (PBoC) anunciou nesta quarta-feira medidas para estimular a economia, incluindo o corte nas taxas de juros e o aumento da liquidez no sistema financeiro. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Pan Gongsheng, em entrevista coletiva.

Com isso, os principais índices asiáticos encerraram o dia majoritariamente em alta: o Kospi (Coreia do Sul) subiu 0,55%; o Hang Seng (Hong Kong), 0,13%; e o Xangai Composto, 0,80%. Apenas o Nikkei 225 (Japão) fechou em queda, recuando 0,14%.

Expectativa pela “superquarta”

O mercado também está atento às decisões de política monetária nesta chamada “superquarta”. O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, deve manter a taxa de juros no intervalo de 4,25% a 4,50%. Já no Brasil, a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, passando de 14,25% para 14,75% ao ano — o maior patamar desde julho de 2006.

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