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Jade Picon estrela coleção africana da Arezzo e marca recebe críticas

Campanha convidou estilistas da marca de Salvador, Meninos Rei, que trouxeram a ancestralidade à coleção.

A marca de calçados Arezzo lançou, na semana passada, uma coleção inspirada na ancestralidade e estampas africanas. No entanto, foi na noite desta terça-feira, 27, que a campanha repercutiu, negativamente, nas redes sociais.

Isso porque a garota-propaganda é Jade Picon, que é branca. A coleção faz parte da comemoração dos 50 anos da empresa. Para a celebração, a Arezzo fez parceria com cinco nomes da moda brasileira, que foram convidados a reinterpretar modelos de sapatos ícones de cada década, começando nos anos 1970.

Uma das parcerias é a marca de roupas de Salvador, Meninos Rei, que, segundo descrição do próprio site, tem como proposta “enaltecer nossa cultura ancestral e celebrar a valorização da nossa raça”.

No Instagram, a marca publicou um vídeo de Jade Picon explicando o conceito da campanha e, na legenda, foi explicado o motivo da parceria com a Arezzo. “A Meninos Rei foi convidada para fazer parte da campanha que celebra este marco com a missão de recriar um dos modelos best-seller da Arezzo nos anos 70: a sandália anabela”, iniciou.

“Nossa releitura contou com estampas étnicas hiper coloridas, um trabalho minucioso de patchwork, e referências ancestrais que fazem parte do nosso DNA (...) Nossa inspiração para fazer essa releitura foi o que nos alimenta, nossa ancestralidade. As estampas africanas, o patchowrk, o nó que faz a amarração foi uma alusão aos turbantes, coroas e símbolo de empoderamento feminino”, explicou a marca.

Nas redes sociais, usuários acusaram a marca de racismo por usar uma garota-propaganda branca para ilustrar uma coleção baseada na moda africana. O Estadão entrou em contato com os envolvidos, porém não obteve retorno até a publicação deste texto.

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