Na manhã desta segunda-feira (19), o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, sugeriu, durante um discurso em um evento em Madri, que Israel seja excluído de competições e eventos internacionais, em razão da guerra na Faixa de Gaza.
Para embasar sua posição, Sánchez citou o precedente da exclusão da Rússia, após a invasão da Ucrânia, destacando que “ninguém levou as mãos à cabeça” quando foi exigido que os russos fossem banidos de competições internacionais e de festivais culturais.

— Israel também não deveria [participar]. Não podemos permitir dois pesos e duas medidas, nem mesmo na cultura — afirmou, antes de enviar "um abraço de solidariedade aos povos ucraniano e palestino, que estão sofrendo com a insensatez da guerra e dos bombardeios".
Ainda em seu discurso, Sánchez reforçou que a cultura — “a forma mais autêntica e livre de expressar ideias” — deve ser usada para defender a democracia e para pedir o fim das guerras, tanto na Ucrânia quanto na Faixa de Gaza. Nesse contexto, o líder espanhol afirmou que a Espanha tem mantido um compromisso firme e “coerente” com a legalidade internacional.
Ver todos os comentários | 0 |