Rodrigo Mendes
O julgamento do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, teve veredito na manhã desta quarta-feira (2), em Manhattan. O artista foi absolvido da acusação de tráfico sexual, mas condenado por duas acusações de transporte de pessoas com fins de prostituição, crime federal. Além disso, foi absolvido da acusação de conspiração para extorsão. A pena pode chegar a até 10 anos de prisão, mas o tempo exato ainda não foi divulgado.
Apesar da condenação, o resultado representa uma vitória para Combs, que poderia enfrentar prisão perpétua caso fosse considerado culpado em todas as acusações. A defesa do rapper admitiu problemas pessoais, como episódios de violência doméstica e vício, mas classificou as alegações de que ele comandava uma organização dedicada ao tráfico humano como “gravemente exageradas”.
O júri foi composto por oito homens e quatro mulheres de diversas origens étnicas e bairros de Nova York, com idades entre 30 e 74 anos. Após mais de 13 horas de deliberação entre segunda-feira (30) e esta quarta, o veredito foi anunciado. Após a leitura, Combs demonstrou gratidão ao júri, fazendo um gesto de oração em sua direção, sorriu, cumprimentou um de seus advogados e acenou para familiares presentes.
O caso ganhou repercussão em novembro de 2023, chocando Hollywood e gerando intensa polêmica. Além das acusações de tráfico sexual, o processo incluía ainda uma queixa de extorsão e duas de transporte de pessoas para fins de prostituição.
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