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Maranhão

Após medalha em Tóquio, Rayssa volta às aulas: 'fadas também estudam'

Skatista de 13 anos recebeu homenagem da escola e dos colegas na volta às aulas em Imperatriz.

Depois de se tornar a atleta mais jovem da história olimpica brasileira a conquistar uma medalha – a prata no skate street -, Rayssa Leal está voltando a sua vida normal. Nesta terça-feira, ela voltou às aulas na cidade onde mora, em Imperatriz, no Maranhão. Imagine como será a redação de férias dela? Aos 13 anos, ela disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e conquistou uma medalha de prata.

Sempre sorridente, ela registrou tudo nas redes sociais. Um dos momentos marcantes foi a entrada da menina de 13 anos em uma longa fila cercada dos amigos do 8º ano do Ensino Fundamental. A skatista recebeu ainda uma homenagem com uma parede decorada com a frase: "If you can dream, you can maket it happen" ou "Se você pode sonhar, você pode fazer isso acontecer".

“Fadas também estudam! Eu tava morrendo de saudade da minha escola, dos meus professores e dos meus amigos! Hoje, quando voltei, fiquei muito emocionada com essa supresa linda! Uma parede todinha para mim. A minha escola sempre me incentivou e estiveram ao meu lado durante toda a minha trajetória. É muito bom estar de volta. Obrigada! Vocês foram essenciais para a conquista desse sonho", escreveu a aluna nas redes sociais.

Rayssa estuda no Colégio Cebama, escola particular de médio porte que cobra mensalidades em torno de R$ 500. A skatista conquistou uma bolsa de estudos integral em 2015, mais ou menos na mesma época em que ela publicou um vídeo seu fazendo manobras com o skate usando uma fantasia azul da fada. Foi quando o astro mundial do skate Tony Hawk retuitou as imagens. A partir daí, ela viralizou.

Por conta das competições, o colégio preparou um cronograma específico de reposição de aulas, seja com apostilas ou com conteúdos online. No final do 6º ano, Rayssa comemorou a aprovação, postando o boletim, com notas finais entre 8,0 e 9,5.

Antes dos Jogos de Olímpicos, Rayssa optou por acompanhar apenas as atividades online. Ela não foi às aulas presenciais. De acordo com os protocolos sanitários para prevenção da covid-19, as escolas do Maranhão só deveriam receber até 60% dos alunos. De acordo com o colégio, ela viajou para conquistar a medalha já com todas as notas em dia e o semestre fechado.

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