Segundo o Estadão, a investigação é um desdobramento do acordo de colaboração premiada firmado pela Procuradoria-Geral da República e executivos do Grupo J&F, dono da JBS.
Os documentos que estariam relacionados ao presidente Michel Temer e a uma filha dele foram encontrados no escritório do coronel aposentado da PM, João Baptista Lima Filho.
A irmã de Aécio, Andrea Neves, o primo, Frederico Pacheco, e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrela (PMDB), Mendherson Souza Lima, também foram denunciados.
Nos últimos dias, o presidente tem sido aconselhado a procurar o governador e também o prefeito João Doria para impedir que a legenda rompa com o governo.
Com 33 páginas, o documento encaminhado pela defesa de Aécio afirma que não existe flagrante, que a Constituição proíbe a prisão, sustenta ainda que não houve tentativa de obstrução da Lava J
O encontro entre os dois aconteceu em março de 2015, onde Janot teria avisado Michel Temer que encaminharia pedidos de inquérito contra Eduardo Cunha e Renan Calheiros.
Ele afirmou que o caso da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista envolvem o presidente Michel Temer, o assunto terá que ser discutido pela instância máxima do STF, o plenário.
Segundo Ricardo Saud, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Partido Progressista (PP), teria negociado e recebido R$ 42 milhões para o partido.
Como o ministro Edson Fachin determinou, a pedido da Procuradoria-Geral da República, que o material fosse analisado, a defesa não viu mais razão de prosseguir com o pedido.
No sábado (20), o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso, já havia decidido levar ao plenário o pedido da defesa de Temer para suspender o inquérito.