Mais uma vez, os candidatos que ocupam posições intermediárias nas pesquisas tentaram se colocar como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Haddad.
Para evitar uma disputa entre Haddad e Bolsonaro em um eventual segundo turno, internautas pedem renúncia do petista e junção das candidaturas de Marina, Alckmin e Ciro.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada na segunda-feira, os principais candidatos apenas oscilaram dentro da margem de erro: Bolsonaro e Haddad ganharam um e dois pontos, respectivamente.
Em carta divulgada nas redes sociais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu uma união de candidatos à Presidência contra aqueles que apostam em "soluções extremas".
"Cedemos quadros importantes, com base e capacidade técnica. Por mim, entretanto, o PSDB não teria participado do governo", disse o ex-governador de São Paulo.
Candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018 quebra polarização de 25 anos e ganha o espaço dos tucanos entre antipetistas, grupo que reúne 44 milhões, ou 30% do eleitorado brasileiro.
A decisão do corregedor foi tomada após um memorando do conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, integrante do CNMP pela cota do Senado pedindo investigação contra os promotores.
Na intenção de voto espontânea, em que os entrevistadores não apresentam a opção de nomes dos candidatos, Bolsonaro aparece com 23%, subindo seis pontos em relação à última pesquisa.
No primeiro levantamento após o TSE barrar a candidatura de Lula, candidato do PSL permanece na frente, seguido pelos presidenciáveis da Rede e do PDT.
O tucano disse que fará de tudo para evitar a vitória do deputado, que é capitão reformado do Exército. "O Brasil retrocederia. Nós iríamos para o caos", criticou o presidenciável.
A promotoria diz que há indícios de que o ex-governador de São Paulo aceitou recursos da Odebrecht, por meio de caixa dois, para financiar sua campanha à reeleição, em 2014.
No caso mais emblemático, no Piauí, o senador e candidato à reeleição Ciro Nogueira (PP) declarou voto no ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
Os números apontam, ainda, que Bolsonaro tem a maior rejeição entre os presidenciáveis: 39% dos eleitores afirmam que não votariam no candidato "de jeito nenhum".