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Esperantina - Piauí

Agentes impedem fuga de presos na Penitenciária de Esperantina

De acordo com presidente do Sinpoljuspi, José Roberto, a Penitenciária de Esperantina tem apenas cinco agentes para 400 presos.

Agentes penitenciários da Penitenciária Regional Luís Gonzaga Rebelo, em Esperantina, impediram uma tentativa de fuga na manhã desta terça-feira (31), por volta das 6h. De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), José Roberto Pereira, faltava menos de meio metro para os presos conseguirem atingir a área externa do presídio.

  • Foto: Divulgação/ AscomBuraco cavado pelos detentos na penitenciária de Esperantina Buraco cavado pelos detentos na penitenciária de Esperantina

Durante entrevista ao GP1, o presidente do Sinpoljuspi relatou como foi descoberto o túnel. “Os agentes estavam na atividade de servir o café da manhã dos presos. Quando eles passaram pela cela B, que é a última do corredor do pavilhão, eles perceberam o comportamento estranho dos presos dentro cela e resolveram fazer a vistoria e encontraram o buraco dentro do banheiro”, informou.

Vale destacar que se os presos tivessem conseguido atingir a área externa, os agentes iriam ser avisados através do barulho de animais domésticos. “Para melhorar a segurança os agentes compraram cachorros, gansos, patos e galinhas e botaram na lateral do presídio para quando acontecer alguma coisa de anormal, os barulhos desses animais iriam alertar os agentes. Em virtude da baixa quantidade de agentes penitenciários que lá existem. Só existem cinco agentes para 400 presos, por isso se recorreu a ajuda desses animais”, relatou o presidente do Sinpoljuspi.

  • Foto: Divulgação/ AscomAnimais domésticos são colocados na Penitenciária de Esperantina Animais domésticos são colocados na Penitenciária de Esperantina

Conforme José Roberto, dentro da cela havia dez presos, que tem capacidade para quatro, apenas. “Em virtude da superlotação, aliado a isso tem a deficiência de estrutura dessas unidades do Estado, praticamente, elas foram construídas de areia e cal, então o preso, com facilidade, consegue fazer perfurações nas paredes. Foram encontradas barras de ferros, que são retiradas da própria estrutura da unidade”, disse.

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