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Política

Assis Carvalho inicia campanha para presidência do PT no Piauí

A eleição interna para a escolha das novas lideranças dos diretórios municipais e estadual, acontecerá no mês de março.

Cotado para substituir a senadora Regina Sousa na presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí, o deputado federal Assis Carvalho, colocou seu nome como candidato à presidente para o Diretório Estadual. O Processo Eleitoral Direto (PED), que é a eleição interna para a escolha das novas lideranças dos diretórios municipais e estadual, acontecerá no mês de março. Além do novo presidente estadual do PT, serão escolhidos 214 presidentes municipais e 250 delegados para o Congresso Estadual. No Estado, apenas 10 municípios não possuem direção partidária.

“Depois de um diálogo reconhecido por lideranças do PT, eu aceitei o desafio e sou candidato a presidente. Ontem (15) iniciamos o diálogo sobre o processo de organização do calendário de campanha e já estamos no campo. Nesse final de semana, estive em Piripiri, Campo Maior, Oeiras e região de Picos e têm lideranças nossas atuando em outros municípios, enfim, estamos apresentando nosso nome aos filiados”, afirmou Assis Carvalho.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Assis CarvalhoAssis Carvalho

Das sete correntes que existem na legenda, cinco já declararam apoio ao deputado. “Não é uma questão de correntes contrárias, mas é natural que as pessoas dialoguem, escutem e amadureçam. Ainda que a gente não tenha uma unanimidade e nem temos a pretensão, porque não é normal ter, a gente tem uma posição. Não dialogamos ainda [com as outras duas correntes], por respeito ao fato de poder ter outros nomes na disputa, como o [Pedro] Calixto, que é ligado à Articulação pela Base. Temos ainda o MS, que é o Movimento Sindicalista, que nós já fizemos os primeiros contatos, eles [membros] vão se reunir, mas já expressaram simpatia através do Rocha Neto, que um dos coordenadores, ligado ao Adalberto [coordenador], mas eles têm que tirar uma decisão, a gente vem dialogando”, complementou.

Para o petista, o consenso é um privilégio para qualquer candidato, mas uma disputa é uma vitamina, desde que haja respeito e o debate seja civilizado. “É óbvio que qualquer candidato fica lisonjeado quando consegue construir uma unanimidade, mas isso no PT é difícil. A disputa vitamina o partido, mas qualquer que seja o procedimento, terá de minha parte todo o respeito, não sou eu que vai achar que seja melhor isso ou aquilo, mas o nosso nome graças a Deus, está bem consolidado. Todo filiado tem direito de concorrer, não tem nenhum problema se um ou outro manter a candidatura, porque às vezes você consegue o apoio de uma corrente, mas tem membro que não concorda e ele pode muito bem lançar seu nome, nada proíbe, então até a construção do Congresso, que será nos dias 24, 25 e 26 de março, qualquer petista pode apresentar o nome aos delegados”, finalizou.

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