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Política

Bancada do PT pede suspensão do senador Delcídio do Amaral

O parlamentar foi preso na semana passada.

Nesta sexta-feira (4) a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou uma nota em declara que vai recomendar a executiva do partido a suspensão provisória do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na semana passada.

Imagem: DivulgaçãoO parlamentar foi preso na semana passada. (Imagem:Divulgação)O parlamentar foi preso na semana passada.

De acordo com o G1, a sigla informou "que decidiu recomendar à Comissão Executiva Nacional do partido [...] que adote a medida cautelar de suspensão provisória do senador Delcídio do Amaral".

Prisão

O senador Delcídio Amaral do Partido dos Trabalhadores (PT), líder do governo no Senado Federal, foi preso na quarta-feira (25) pela Polícia Federal. Segundo os agentes, o parlamentar foi conduzido à sede da PF em Brasília por estar atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato.

O banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira e o advogado Édson Ribeiro, que defendeu o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró também foram presos pelos agentes federais.
Investigações

Os agentes dizem que o senador tentou dificultar a delação premiada de Nestor Cerveró, com receio do ex-diretor entregar uma suposta participação de Delcídio em irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Decisão histórica


Na noite da quarta-feira (25), o Senado Federal decidiu por 59 votos a 13, manter a prisão do senador referendando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O PMDB liberou a bancada.

Mesada


O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) informou que o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) ofereceu R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró para ele não fechar acordo de delação premiada ou, se fizesse, não citar o nome dele.

Os valores seriam repassados à família do ex-diretor Nestor Cerveró, por meio de um contrato fictício entre o advogado Edson Ribeiro e o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves.

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