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Política

Cícero diz que Fábio Abreu e comandante da PM devem explicações

“O secretário de Segurança e o comandante da PM devem uma explicação a todos nós", disse o petista.

O deputado estadual Cícero Magalhães (PT) criticou a ausência do secretário de Segurança do Piauí, Fábio Abreu, e do comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto, para conter os ânimos durante a confusão com manifestantes na Assembleia Legislativa do Piauí ontem (21).

Cícero disse que as duas autoridades policiais devem uma explicação para a sociedade e para os deputados já que, segundo ele, em uma reunião entre coronéis ocorrida na segunda-feira no Palácio de Karnak estes avisaram que “não iriam conter a tropa”.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Deputado Estadual Cícero MagalhãesDeputado Estadual Cícero Magalhães

“O secretário de Segurança e o comandante da PM devem uma explicação a todos nós. Eles agiram como se não soubessem do que poderia acontecer. Anteontem alguns coronéis se reuniram no Palácio de Karnak e lá eles disseram que não iriam conter a tropa, diante disso eu pedi uma atenção maior nesse sentido. Nós ficamos a uma porta dos manifestantes e lá estavam os presidentes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do TCE, além dos deputados. Além do mais alguns manifestantes estavam armados e sem dúvida poderia ter acontecido algo mais errado”, cogitou.

O petista ainda criticou a demora para que o reforço policial chegasse à Casa. "O presidente da Assembleia solicitou o reforço que quase não chegou na Assembleia. Houve uma demora muita grande", afirmou Magalhães.

Mesmo com as ponderações feitas, Cícero Magalhães fez questão de ressaltar que não é contra as manifestações desde que não haja depredação dos bens públicos e nem coloquem a vida de outras pessoas em risco. “Sou totalmente a favor do protesto, do ato de manifestar, porém, sem colocar a vida ninguém em risco e nem depredar os bens públicos. Isso não é correto”, ponderou o petista.

O conflito

Manifestantes de diversas categorias dentre elas, da Policia Militar tentaram invadir a sala da presidência da Assembleia onde deputados estaduais e líderes de outros poderes do Estado estavam reunidos. O objetivo do protesto era impedir a votação do projeto que visa congelar os gastos públicos do Piauí por dez anos,

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