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Política

Cristiane Brasil questiona ações trabalhistas em vídeo na praia

No vídeo, a deputada comentou "o que se passa na cabeça das pessoas" que entram com ações trabalhistas.

Nesta segunda-feira (29) vazou um vídeo da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) falando sobre o imbróglio judicial de sua nomeação ao Ministério do Trabalho. No vídeo, Cristiane aparece em uma lancha ancorada na praia e ironiza as ações trabalhistas das quais foi alvo. A deputada estava acompanhada de quatro homens, sem camisa, que se intitulam empresários.

Ela disse no vídeo que não “achava” que devia nada aos profissionais. “Eu tenho para falar para vocês o seguinte: todo mundo tem direito de pedir qualquer coisa na Justiça, todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata. O negócio é o seguinte: quem é que tem direito? Ainda mais na Justiça do Trabalho”, disse Brasil.

  • Foto: Facebook/Cristiane BrasilCristiane BrasilCristiane Brasil

“Eu juro para vocês, eu juro para vocês que eu não achava que eu tinha nada para dever para essas duas pessoas que entraram contra mim e eu vou provar isso em breve”, explicou Cristiane, que teve a posse suspensa pela ministra do STF, Cármen Lúcia.

Os homens que acompanham a filha de Roberto Jefferson saem em apoio à deputada. “Posso dar uma declaração aqui como empresário. Ação trabalhista toda hora a gente tem, a gente indeniza, paga e vai...”, explicou um dos amigos da deputada. Outro homem diminui a gravidade dos fatos. “Todo mundo pode ter, eu tenho, ele tem, qualquer um pode ter”, disse outro empresário.

A deputada encerra o vídeo perguntando o que passa na cabeça das pessoas que entram com ações trabalhistas. “Eu só quero saber o seguinte: o que pode passar na cabeça das pessoas que entram contra a gente em ações trabalhistas?”, questionou.

A assessoria de Cristiane afirmou por meio de nota que as imagens e divulgação foram feitas espontaneamente por um amigo e editadas fora do contexto. “A deputada reitera ainda o seu respeito à Justiça do Trabalho e à prerrogativa do trabalhador reivindicar seus direitos”, reitera.

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