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Teresina - Piauí

Engenheiro explica porquê BR-135 é considerada de alto risco

A pista, conhecida como “Estrada da Morte”, é considerada fora dos padrões até mesmo pela Polícia Rodoviária Federal.

A BR-135 tem registrado inúmeros acidentes, apenas no mês de junho deste ano, já foram contabilizadas 16 vítimas fatais na rodovia, que liga o Piauí ao estado da Bahia. Essa pista é conhecida como “Estrada da Morte”, considerada fora dos padrões até mesmo pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O engenheiro Matias Sales, explica que a estrada sofria com falta de manutenção. “Essa rodovia foi construída há muitos anos, na época, era de competência do Departamento de Estradas e Rodagens do Piauí (DER-PI). Por falta de manutenção, ela passou a ser administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)”, disse.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Matias Sales Matias Sales

“Hoje essa estrada está fora dos padrões tanto estaduais como de pistas federais, atualmente, a largura de uma BR é de 12 metros, a 135 tem trechos com apenas 8 metros, o que a torna uma estrada muito perigosa para os condutores”, ressaltou.

Ele alerta ainda para a possibilidade de acontecer outros acidentes com vítimas fatais. “Em apenas quatro meses, foram mais de 20 mortos nessa rodovia, isso é considerado um nível muito alto de acidentes em uma BR, é preciso fazer algo com urgência, pois o risco de novas mortes é iminente”, explicou Matias Sales.

O especialista falou ainda onde são os pontos mais críticos. “Os trechos mais perigosos estão entre os municípios de Elizeu Martins e Gilbués. Uma obra deve ser feita o quanto antes nessa estrada e pode levar de dois a três anos para ser concluída, o valor médio para a execução gira em torno de R$ 800.000 por km”, comentou o engenheiro.

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