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Escola do Parque Alvorada está com defeitos na parte elétrica e na estrutura física

As aulas foram iniciadas na próxima segunda-feira (10), mas a direção garante que não há condições para que as aulas aconteçam.

O GP1 visitou na última sexta-feira (07), a Unidade Escolar Helena Aquino, localizada no bairro Parque Alvorada, zona norte de Teresina, onde foram detectados diversos problemas na parte elétrica e na própria estrutura física.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Unidade Escolar Professora Helena Aquino(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Unidade Escolar Professora Helena Aquino
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Pátio da escola(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Pátio da escola
Em entrevista ao GP1, o diretor adjunto da escola, professor Paulo de Tarso Sérvio, e a diretora geral, professora Alexandrina Alves, declararam que foi realizada uma vistoria pelo setor de engenharia da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), que apontou irregularidades na parte elétrica da instituição. “Olha, esta escola foi fundada em 1986 e a última reforma aconteceu em 1999. A fiação já está velha e isso compromete o funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado. Não temos um transformador de energia, e por isso os aparelhos emitem apenas vapor, fato que aumenta ainda mais o calor dentro das salas de aula e impossibilita as aulas”, declarou Paulo.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Diretores da Unidade Escolar Profª Helena Aquino(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Diretores da Unidade Escolar Profª Helena Aquino
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Caixa de energia da escola(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Caixa de energia da escola

Imagem: Lucas Barbosa/GP1A parte elétrica da instituição está comprometida(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)A parte elétrica da instituição está comprometida
Imagem: Lucas Barbosa/GP1As salas são muito quentes e os problemas na parte elétrica prejudicam as aulas(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)As salas são muito quentes e os problemas na parte elétrica prejudicam as aulas
O diretor adjunto afirmou, ainda, que a escola comporta 800 alunos, sendo uma turma de 9° ano e as restantes de ensino médio. Danos na estrutura física também foram apontados pela direção da escola. O telhado está cedendo por conta do peso e há rachaduras em várias paredes do local.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1O telhado da instituição está cedendo(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)O telhado da instituição está cedendo
Imagem: Lucas Barbosa/GP1As paredes estão com grandes rachaduras(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)As paredes estão com grandes rachaduras
A Seduc determinou para que as aulas fossem iniciadas na última segunda-feira (10) e, até o momento, não se comprometeu em cuidar dos reparos da instituição. “Olha, eles mandaram a gente desligar os aparelhos de ar-condicionado e colocar ventiladores, para não comprometer a energia. Só que ventilador não resolve, a escola é muito fechada, e aluno reclama de dor de cabeça por conta do calor constantemente”, declarou a professora Alexandrina.

As aulas foram iniciadas no dia determinado pela secretaria, mas a direção garante que não há condições para que as aulas aconteçam.

O GP1 retornou à Unidade Escolar Professora Helena Aquino, nesta terça-feira (11), para acompanhar o andamento das aulas. Alexandrina Alves, diretora da instituição, relatou que a escola está impossibilitada de manter o andamento das aulas por conta dos problemas na parte elétrica, detectados por técnicos da Seduc.

Ela afirmou, ainda, que as turmas de cada turno deviam assistir, normalmente, a seis aulas por dia, mas está tendo apenas três, por conta do mau funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado. "Eles estão tendo só metade das aulas porque não tem condição. Na parte da manhã é até mais tolerável, mas à tarde fica bastante complicado por causa do calor forte que faz. Era para termos realizado um simulado para o Enem no último dia 8, mas não foi realizado", declarou.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Alunos sem aula permanecem no pátio da escola(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Alunos sem aula permanecem no pátio da escola
O estudante Flávio Rodrigues, que cursa o terceiro ano do ensino médio, relatou a nossa equipe que os alunos estão tendo problemas para se concentrarem durante as aulas. "Eu mesmo passo mal por causa do calor. Não tem quem aguente estudar nessas condições", disse.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Alunos do terceiro ano do ensino médio reclamam do calor(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Alunos do terceiro ano do ensino médio reclamam do calor
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Muitas salas têm apenas um ventilador para turmas de 40 alunos(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Muitas salas têm apenas um ventilador para turmas de 40 alunos
Imagem: Lucas Barbosa/GP1As aulas continuam comprometidas(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)As aulas continuam comprometidas
Uma reunião com engenheiros da Seduc está marcada para a próxima sexta-feira (14), onde a situação será analisada para que se chegue a uma solução. Os alunos estão organizando um protesto exigindo melhoras para a escola caso não se chegue a um acordo na reunião de sexta-feira.

Outro lado

Em entrevista ao GP1, o gerente da Unidade de Gerenciamento da Rede Física (Ugerf), Doroval Danúzio, afirmou que a parte elétrica da escola necessita de uma subestação de energia, para que a rede não seja comprometida e as  aulas possam ocorrer normalmente na instituição. "Para instalar essa subestação, demanda um certo tempo, porque existe uma licitação de solicitação, que deve ser encaminhada à Eletrobras. A Eletrobras aprovando esta licitação, nós fazemos mais uma, desta vez de execução, então é algo que leva um certo tempo. Nós ainda não sabemos se há uma licitação de solicitação para esta escola, até porque nós levamos em consideração alguns critérios para escolher as prioridades. Nossa meta é climatizar todas as escolas do Estado, até porque apenas 7% das escolas piauienses são climatizadas. Quanto à parte estrutural, precisamos fazer uma análise no local para checar as irregularidades e solicitar os reparos", declarou.

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