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“Hoje é ilegal dar qualquer reajuste", afirma Wellington Dias

Segundo o governador, estão sendo tomadas medidas para corte de gastos, por isso seria inviável qualquer tipo de aumento salarial.

O governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta segunda-feira (15) que tem tratado com todo o respeito as categorias que estão pedindo reajustes salariais, mas voltou a destacar que essa situação só será analisada quando o Estado estiver com equilíbrio financeiro, pois no momento esse reajuste é considerado ilegal, já que o Governo do Piaui está acima da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ao ser questionado sobre o que tem falado para as categorias que estão pedindo reajustes, algumas até chegaram a entrar em greve, o governador explicou que nesse momento não é possível conceder o aumento salarial, mas que tem encarado a situação com respeito.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington DiasWellington Dias

“Quero agradecer ao pessoal da UESPI e aos técnicos de enfermagem, claro que eu não gostei de ter tido a greve, pois todos me conhecem e sabem como eu lido com o problema dos servidores, como todo o respeito que tenho. O problema, de modo concreto, é que não é possível legalmente e nem financeiramente a gente tratar de reajuste salarial e aumento de despesas no momento em que estamos, mas eu tenho o compromisso de repor a inflação que é devida para o ano de 2019, relativo ao ano de 2018”, afirmou Wellington Dias.

Segundo o governador, estão sendo tomadas medidas para corte de gastos, por isso seria inviável qualquer tipo de aumento salarial. “Hoje é ilegal dar qualquer reajuste. O próprio Tribunal de Justiça foi neste caminho. As decisões tomadas levam em conta que o Estado está impedido de fazer reajustes. Acertamos soluções para os problemas que ficaram com pendências, para garantir a todas as essas categorias a certeza de que estamos fazendo todo um esforço. Do outro lado é garantir as condições de equilíbrio financeiro para poder, a partir daí, eu saber como apresentar uma proposta [de reajuste] que não desequilibre o Estado”, explicou.

O governador destacou que com esse corte de gastos, um dos pontos principais é conseguir realizar investimentos. “O Piauí não é só os servidores, são os três milhões e duzentas mil pessoas que precisam de apoio no que diz respeito às enchentes, apoio no melhoramento de estradas, de escolas e todas as atividades funcionando. É o povo que paga os servidores e paga pelos serviços, então a responsabilidade é do governador mas, também, de todos nós que dependemos de um patrão. Quem é esse patrão? O povo”, declarou.

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