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Eleições 2018

João Henrique comunica desistência de pré-candidatura ao Governo

O principal ponto de discussão foi a estratégia para as eleições deste ano, ocasião em que o ex-ministro João Henrique manifestou que não possui mais interesse em colocar seu nome para ser ca

Nesta segunda-feira (19) os membros do MDB se reuniram na sede do partido na cidade de Teresina para discutir as estratégias da sigla para as eleições deste ano. Participaram do encontro o ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, o presidente estadual do partido Marcelo Castro, Themístocles Filho, Juliana Falcão, Pablo Santos, Zé Santana, João Mádison e Warton Santos.

O ex-ministro João Henrique manifestou que não possui mais interesse em colocar seu nome para ser candidato ao Governo do Piauí. Ele tinha um posicionamento contrário da maioria dos membros do MDB que querem Themístocles Filho como vice de Wellington Dias (PT). Ele defende que a legenda lance uma candidatura própria.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Reunião na sede do MDBReunião na sede do MDB

O presidente estadual do MDB, Marcelo Castro, afirmou que um convite para coordenar a campanha nacional do partido na disputa presidencial fez João Henrique adiar o desejo de ser candidato ao governo.

“O nosso partido, assim como qualquer outro, tem suas divergências internas e suas correntes. O que existia de fato é a pretensão legítima, do nosso membro ilustre, o ex- ministro João Henrique, que já foi deputado estadual, secretário de várias pastas e hoje é o presidente nacional do Sesi, que tinha a pretensão de ser candidato ao governo do estado. Hoje convocamos a reunião e oficialmente o João Henrique comunicou ao nosso partido que ele tem uma missão muito importante em Brasília. Foi chamado pelo presidente Michel Temer, que é seu amigo de longas datas, para que ele faça a coordenação nacional da campanha presidencial do MDB, que não está decidida ainda, mas que poderá ser do Michel Temer. João Henrique comunicou que vai assumir essa nova missão, importante e relevante no cenário nacional”, destacou.

Com a decisão, o partido agora fica mais livre para seguir com o plano de continuar apoiando o Partido dos Trabalhadores em busca da vaga de vice. “O MDB fica livre para tomar seu destino aqui no Piauí e que vocês sabem que é a coligação com o Wellington Dias, que é uma coisa que está estabelecida há mais de um ano”, destacou o deputado Marcelo Castro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo CastroMarcelo Castro

João Henrique não apoia aliança com PT

Atualmente, há uma briga entre o Progressistas e MDB pela vaga de vice na chapa de Wellington Dias. O Progressistas já possui a vaga de senador, com Ciro Nogueira, mas ainda quer continuar com o cargo de vice, que atualmente é ocupado por Margarete Coelho. Themístocles Filho foi o escolhido pelos emedebistas para vice, mas o governador ainda não se decidiu sobre o assunto. A escolha do vice é estratégica, principalmente porque, se for eleito, provavelmente Wellington não ficará até o final no cargo, podendo concorrer novamente ao Senado, dessa forma o vice assumiria o governo.

João Henrique destacou que mesmo não apoiando a aliança, espera que a agremiação consiga o cargo de vice. “Sempre houve essa manifestação muito forte do partido no sentido de buscar essa coligação, para fazer dali uma coligação proporcional e especialmente indicar o deputado Themístocles na condição de vice. Estive em mais de 150 cidades do Piauí, senti a manifestação do MDB muito forte, transmiti essas impressões aos companheiros, mas não seria eu a fazer o partido se desmanchar em uma eventual vitória minha em uma convenção partidária. Eu preferi sair do cenário para que isto possa ocorrer. O que eu deixei claro aqui é que o sacrifício vale a pena e que eles realmente tenham vitória nessa coligação e coloquem o Themístocles na condição de vice”, destacou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

Ele pontuou que se o partido não conseguir o cargo de vice, será “um desapreço muito grande com o MDB, na medida em que o próprio deputado Themístocles sempre foi muito forte em apoiar o governo. Então não colocar de vice será um despropósito. Se isso acontecer, eu tenho convicção que o MDB deverá tomar novos rumos”.

Ele finalizou explicando que não irá hostilizar uma campanha que tem a participação do seu partido, mas que também não irá subir no palanque para pedir votos. “Eu sempre digo que não tenho condição de subir no palanque do PT. Temos uma relação do MDB nacional, muito distante do Partido dos Trabalhadores. Então não estarei na campanha do PT, não posso estar, mas também não vou hostilizar uma campanha que tem a participação de um companheiro do MDB”, finalizou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique, Themístocles Filho e Marcelo CastroJoão Henrique, Themístocles Filho e Marcelo Castro

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