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Teresina - Piauí

Motoristas e cobradores realizam manifestação em Teresina

A dona de casa, Domingas Cardoso, que apoia a greve, declarou ao GP1 que esperou pelo ônibus mais de uma hora.

Lucas Dias/GP1 1 / 12 Presidente do Sintetro, Fernando Feijão Presidente do Sintetro, Fernando Feijão
Lucas Dias/GP1 2 / 12 Manifestante durante ato do Sintetro em Teresina Manifestante durante ato do Sintetro em Teresina
Lucas Dias/GP1 3 / 12 Trabalhadores querem o aumento da frota de ônibus Trabalhadores querem o aumento da frota de ônibus
Lucas Dias/GP1 4 / 12 Manifestantes durante ato público em Teresina Manifestantes durante ato público em Teresina
Lucas Dias/GP1 5 / 12 Funcionários do sistema de transporte coletivo de Teresina reivindica reajuste salarial Funcionários do sistema de transporte coletivo de Teresina reivindica reajuste salarial
Lucas Dias/GP1 6 / 12 A greve organizada pelo Sintetro iniciou às zero horas desta segunda-feira (30) A greve organizada pelo Sintetro iniciou às zero horas desta segunda-feira (30)
Lucas Dias/GP1 7 / 12 Manifestante durante a greve de ônibus em Teresina Manifestante durante a greve de ônibus em Teresina
Lucas Dias/GP1 8 / 12 Manifestação organizada pelo Sintetro Manifestação organizada pelo Sintetro
Lucas Dias/GP1 9 / 12 Manifestantes protestam por melhorias no transporte público de Teresina Manifestantes protestam por melhorias no transporte público de Teresina
Lucas Dias/GP1 10 / 12 A manifestação aconteceu no Centro de Teresina A manifestação aconteceu no Centro de Teresina
Lucas Dias/GP1 11 / 12 Manifestação do Sintetro Manifestação do Sintetro
Lucas Dias/GP1 12 / 12 Domingas Cardoso Domingas Cardoso

Trabalhadores rodoviários de Teresina realizaram uma manifestação no final da manhã desta segunda-feira (30), no Centro de Teresina. A greve da classe trabalhadora começou às zero horas e ainda não tem previsão para término.

A dona de casa, Domingas Cardoso, declarou que esperou pelo ônibus mais de uma hora. Ela apoia a greve, mas reivindicou alguns pontos: “é justo, mas também não é justo ficarmos aqui esperando um tanto de tempo desse sem um retorno, como também o preço da passagem está um absurdo, principalmente para quem não é empregado”.

Durante a passeata, os manifestantes buscaram mostrar para a sociedade teresinense as principais dificuldades que enfrentam no exercício do trabalho, como disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro-PI), Fernando Feijão, em entrevista ao GP1.

“Essa manifestação é para mostrar a sociedade esse sistema podre de transporte que nós temos, carros sucateados, sem segurança, onde tudo adoece os motoristas, e os empresários junto com a Prefeitura, só sorrindo da população, jogando reajustes absurdos em uma Capital que merece ter mais carros”, afirmou.

“A gente cobra o aumento de frotas, queremos mulheres trabalhando nesse transporte porque elas tem esse direito e eles negam esse direito. Não querem dar reajuste ao trabalhador. Querem dar aquilo que eles acham que o trabalhador merece, como se fôssemos ninguém, então nós estamos fazendo apenas uma manifestação, e a greve vai permanecer até que os empresários resolvam contemplar os trabalhadores com aquilo que merecemos”, complementou Fernando Feijão.

A manifestação passou por algumas ruas do Centro, depois pela avenida Frei Serafim e por fim na Praça da Bandeira. Sobre as principais reivindicações, Fernando Feijão citou o reajuste de no mínimo 10% nos salários; denunciou que quando um trabalhador adoece, o mesmo tem valores descontados; como também reivindica por ar-condicionado em todas as linhas de Teresina e terminais de ônibus adequados para os passageiros.

“Vamos encerrar a atividade de hoje (30) com o recado dado aos patrões e a sociedade, que precisa de um transporte melhor, que tenha mais dignidade a todos e mais segurança, afinal de contas, todos os dias tem assalto nesse transporte, e os trabalhadores e os usuários estão perdendo seus bens, e queremos mostrar para os empresários que os trabalhadores estão unidos, integrados e empenhados em conseguir seus objetivos, que é um reajuste de no mínimo 10%”, finalizou o presidente do Sintetro.

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