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Teresina - Piauí

Moaci Júnior não comparece a audiência no Tribunal do Júri

Moaci Moura não compareceu a sessão, que contou com a presença de Jader Damasceno e seus familiares, além do pai de Chagas e Bruno, Francisco das Chagas Araújo.

Lucas Dias/GP1 1 / 7 Advogado de Moaci e testemunha Advogado de Moaci e testemunha
Lucas Dias/GP1 2 / 7 Audiência Pública no Tribunal do Júri Audiência Pública no Tribunal do Júri
Lucas Dias/GP1 3 / 7 Juíza Maria Zilnar Coutinho Leal Juíza Maria Zilnar Coutinho Leal
Lucas Dias/GP1 4 / 7 Faustino Lima Sá, Advogado de Moaci Moura Faustino Lima Sá, Advogado de Moaci Moura
Lucas Dias/GP1 5 / 7 Jader Damasceno Jader Damasceno
Lucas Dias/GP1 6 / 7 Promotor Ubiraci Rocha Promotor Ubiraci Rocha
Lucas Dias/GP1 7 / 7 Francisco das chagas e familiares Francisco das chagas e familiares

Atualizada às 15h

Durante a audiência pública realizada hoje (21), de instrução sobre o caso Salve Rainha, a juíza Maria Zilnar, que presidia a audiência, decretou a prisão preventiva de Moaci Moura.

A audiência pública de instrução sobre o caso Salve Rainha, acidente provocado por Moaci Moura que tirou a vida dos irmãos Francisco das Chagas Júnior e Bruno Queiroz e também acidentou o jornalista Jader Damasceno, está ocorrendo nesta sexta-feira (21) no Tribunal do Júri em Teresina, onde a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal decidirá se o acusado será julgado pelo Júri Popular. O promotor de Justiça Ubiraci Rocha, do Ministério Público, é o responsável pela acusação e o advogado Faustino Lima Sá faz a defesa de Moaci.

Moaci Moura não compareceu a sessão, que conta com a presença de Jader Damasceno e seus familiares, além do pai de Chagas e Bruno, Francisco das Chagas Araújo. Jader prestou depoimento de aproximadamente 40 minutos. Ele falou da expectativa quanto ao julgamento. “Só quero que a justiça seja feita, não só por mim, mas por outras pessoas, por outras vidas que podem ser salvas. É muito difícil essa situação. Eu só quero Justiça”, disse.

Ele ainda considerou uma covardia o fato de Moacir não comparecer à audiência. “Esse tempo todo evitei ao máximo pensar nessa situação [de me encontrar com ele], que eu sei que um dia eu vou ter que me deparar com o rosto, com a carne dele. Achei de uma covardia imensa [não ter aparecido]. Ele não escolheu ser feliz? Ele não escolheu beber e dirigir? Escolheu passar no sinal vermelho? Escolheu pisar o acelerador? Ele escolheu.A única coisa que ele podia, no mínimo, como uma forma humana e educada é de ter comparecido, pois as escolhas deles estão implicando na vida de muita gente”, afirmou

  • Foto: Lucas Dias/ GP1Jader DamascenoJader Damasceno

Durante a audiência, foram ouvidas testemunhas como os policiais militares que compareceram ao local logo após a colisão, ocorrida no dia 26 de junho, no cruzamento das avenidas Miguel Rosa com Jacob de Almendra, Centro de Teresina.

De acordo com o relato do cabo da PM, Raimundo Filho, o barulho da colisão foi tão forte, que ele chegou a pensar que se tratava da a explosão de um caixa eletrônico. Ele afirmou que Moaci estava a 20 metros de distância do acidente quando foi preso, e que viu duas garrafas de bebida alcoólica em seu carro.

O oficial da PM avaliou ainda que Moaci poderia ter sido alvo das pessoas que estavam no local, caso não tivesse sido retirado. "Acho que ele nem viu a gente, pois estava muito escuro . Começou a chegar muita gente e tinham pessoas chorando. Eles nem viram quando tiramos o Moaci de lá", declarou.

Uma das testemunhas de defesa, Laiane Amaral, afirmou que estava em um bar junto com Moaci e outras pessoas. Ela relatou que não presenciou o jovem consumindo álcool e que o viu recusando bebidas. Outra testemunha, Elijane Amaral, também confirmou não ter visto o consumo de álcool por parte de Moaci.

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