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Redenção do Gurgueia - Piauí

MP nega acusações contra promotora Gabriela Almeida Santana

O prefeito Delano Parente acusou a promotora de injustiçá-lo.

  • Foto: Foto: Priscila Caldas/GP1Prefeito Delano Parente chegando ao Gaeco, acompanhado da Prefeito Delano Parente chegando ao Gaeco, acompanhado da

A Associação Piauiense do Ministério Público se manifestou, por meio de nota, acerca da carta publicada pelo prefeito de Redenção do Gurgueia, Delano Parente, onde este acusa a promotora de Justiça Gabriela Almeida Santana de injustiçá-lo. Delano foi preso no dia 4 de julho, durante a Operação Déspota, suspeito de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Na nota, a Associação se solidariza à promotora e afirma que esta atua de forma legítima e para garantir os interesses de responsabilidade do Ministério Público. A publicação ainda destaca que em nenhum momento Gabriela Almeida agiu de forma a beneficiar interesses próprios ou de terceiros.

Confira a nota na íntegra

Para o bem da verdade e fiel esclarecimento da sociedade, a Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) vem a público esclarecer as acusações feitas, através de carta veiculada nos meios de comunicação local, contra a Promotora de Justiça Gabriela Almeida Santana, pelo prefeito de Redenção do Gurgueia, Delano Parente,  preso na Operação Déspota, no dia 04 de julho, suspeito de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha: 

Ao Ministério Público do Estado cabem a defesa permanente da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Por esta ótica, é mister e legítima a atuação da Promotora de Justiça em relação aos atos e decisões que atentem contra a lei, a dignidade humana e o patrimônio público, principalmente no que diz respeito ao enfrentamento às práticas de corrupção por agentes públicos, que se refletem nas acusações que recaem sobre o prefeito.  

É importante destacar, ainda, que a Promotora, assim como o Ministério Público local, por ela representado, em nenhum momento agiu por interesses próprios ou de terceiros, de forma a ferir o seu compromisso constitucional de preservação dos direitos e garantias fundamentais, agindo, portanto, pelo zelo do interesse coletivo e objetivando atender de forma segura e adequada à legislação vigente e ao regime democrático.  

A APMP  se  solidariza com a Promotora de Justiça Gabriela Almeida Santana, que agiu no cumprimento de seu dever legal e dentro dos limites de sua atribuição, e se coloca, mais uma vez, à disposição dos membros do Ministério Público, em repudio a atos que atentem  contra os deveres constitucionais  impostos ao cargo.

Associação Piauiense do Ministério Público

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