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Picos - Piauí

Servidores da Saúde de Picos vão parar atividades no dia 23

Decidida em assembleia realizada na manhã de ontem, 11, paralisação ocorrerá no próximo dia 23 de outubro.

Para protestar contra os constantes atrasos no pagamento dos seus salários, servidores públicos municipais de Picos lotados na Secretaria de Saúde vão paralisar as atividades no próximo dia 23 de outubro. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada na manhã de ontem, 11, na sede do Sindserm.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Servidores decidem paralisar atividades próximo dia 23Servidores decidem paralisar atividades próximo dia 23

No dia da paralisação os servidores públicos farão uma manifestação de protesto em frente à sede da Secretaria Municipal de Saúde, que é gerida por Maria do Socorro de Sousa Moura, esposa do vice-prefeito de Picos, empresário Edilson Alves de Carvalho (PTB).

Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Edna Moura, a paralisação de 24 horas foi decidida em assembleia. O ato ocorrerá caso a gestão municipal não pague até o dia 18 de outubro o salário dos trabalhadores referente ao mês de setembro.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Servidores da Saúde reunidos em assembleiaServidores da Saúde reunidos em assembleia

“O município não tem uma data certa para pagar todos os servidores. Vai pagando parcialmente, dificultando, inclusive, a mobilização dos trabalhadores, pois, dessa forma, alguns se acomodam com essa situação. Outros não aceitam e vão para a luta em busca dos seus direitos” – destaca Edna Moura.

  • Foto: José Maria Barros/GP1Edna Moura, presidente do SindsermEdna Moura, presidente do Sindserm

A sindicalista acrescentou ainda que durante a paralisação do próximo dia 23 de outubro, os servidores poderão tomar outras decisões, inclusive, uma greve por tempo indeterminado para forçar a secretária de Saúde a resolver o problema.

Várias categorias da Saúde participarão da manifestação de protesto, dentre as quais os técnicos e auxiliares bucais, além do pessoal lotado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), cuja situação é dramática, com mais de dois meses de salários atrasados.

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