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Teresina - Piauí

Perícia não encontra indícios de sexo entre Camilla Abreu e namorado

“Não havia esperma, pois os testes realizados no corpo de Camilla foram negativos, então ou eles não tiveram relação sexual naquela noite ou por ventura utilizaram camisinha”, afirmou Antônio

O GP1 conversou, na tarde dessa sexta-feira (03), com o diretor de perícia do Instituto de Medicina Legal (IML), Antônio Nunes, que relatou que não foi encontrado esperma no corpo da estudante de direito Camilla Abreu, assassinada pelo namorado, o capitão da Polícia Militar Allisson Wattson.

“Não havia esperma, pois os testes realizados no corpo de Camilla foram negativos, então, ou eles não tiveram relação sexual naquela noite ou por ventura utilizaram camisinha”, afirmou o diretor de perícia.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Dr. Antônio Nunes Antônio Nunes

Ainda segundo Antônio Nunes, foi também concluído o exame no automóvel de Allisson, um veículo azul modelo Corolla, porém ele ainda não pôde adiantar o que foi encontrado.

De acordo com o diretor do IML, André Biondi, o laudo definitivo com todos os aspectos encontrados pela perícia acerca da morte da estudante, só será liberado quando o médico legista responsável pelo caso examinar todo o material com os mínimos detalhes.

“O médico legista tem 10 dias pra finalizar o laudo, e o delegado Barêtta solicitou vários quesitos, mais de 20 quesitos para serem analisados, então o colega para não responder de forma precipitada está analisando minuciosamente todo o material para aí sim, liberar”, disse André Biondi.

Relembre o caso

A estudante de direito, Camilla Abreu, desapareceu na última quinta-feira (26). Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, na zona leste de Teresina, acompanhada do namorado e capitão da PM, Allisson Wattson. Após o desaparecimento, o capitão ficou incomunicável durante dois dias, retornando apenas na sexta-feira (27) e afirmou não saber do paradeiro da jovem.

A Delegacia de Homicídios, coordenada pelo delegado Barêtta, assumiu as investigações. O capitão foi visto em um posto de lavagem às margens do Rio Parnaíba, a fim de lavar seu carro sujo de sangue. Allisson disse ao lavador de carros que o sangue era decorrente de pessoas acidentadas que ele havia socorrido.

  • Foto: Facebook/Camilla AbreuCamilla AbreuCamilla Abreu

Na tentativa de ocultar as provas do crime, o capitão trocou o estofado do veículo e tentou vendê-lo na cidade de Campo Maior, mas não conseguiu pelo forte cheiro de sangue que permanecia no carro.

Durante investigação, a polícia quis periciar o carro, mas Allisson disse ter vendido o veículo, mas não lembrava para quem. No início da manhã da terça-feira (31), o delegado Francisco Costa, o Barêtta, confirmou a morte da jovem. Já na parte da tarde, Allisson foi preso e indicou onde estava o corpo da estudante.

Na manhã desta quarta-feira (01), o corpo da estudante foi enterrado sob forte comoção no cemitério São Judas Tadeu.

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