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Teresina - Piauí

Homicídios não passará informações sobre morte de Camilla Abreu

Novas informações só serão repassadas após a conclusão do inquérito policial que tem um prazo judicial de 30 dias para ficar pronto.

Em nota enviada a imprensa na manhã desse sábado (04), a Delegacia de Homicídios informou que não passará mais informações sobre o assassinato da estudante de direito Camilla Abreu, morta pelo capitão da PM Allisson Wattson, para que não sejam atrapalhadas as investigações.

Novas informações só serão repassadas após a conclusão do inquérito policial que tem um prazo judicial de 30 dias para ficar pronto.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Segurança Pública, através da Delegacia de Homicídios, informa que as investigações sobre o assassinato da estudante Camilla Abreu estão em andamento acelerado. Em virtude desse trabalho, não haverá mais pronunciamento sobre o caso até que o processo de investigação seja concluído e o inquérito seja enviado à justiça. A Secretaria agradece o apoio da imprensa para informar à população sobre o assunto que marcou o histórico de investigações da Polícia Civil do Piauí.

Relembre o caso:

A estudante de direito, Camilla Abreu, desapareceu na última quinta-feira (26). Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, na zona leste de Teresina, acompanhada do namorado e capitão da PM, Allisson Wattson. Após o desaparecimento, o capitão ficou incomunicável durante dois dias, retornando apenas na sexta-feira (27) e afirmou não saber do paradeiro da jovem.

A Delegacia de Homicídios, coordenada pelo delegado Barêtta, assumiu as investigações. O capitão foi visto em um posto de lavagem às margens do Rio Parnaíba, a fim de lavar seu carro sujo de sangue. Allisson disse ao lavador de carros que o sangue era decorrente de pessoas acidentadas que ele havia socorrido.

  • Foto: Facebook/Camilla AbreuCamilla AbreuCamilla Abreu

Na tentativa de ocultar as provas do crime, o capitão trocou o estofado do veículo e tentou vendê-lo na cidade de Campo Maior, mas não conseguiu pelo forte cheiro de sangue que permanecia no carro.

Durante investigação, a polícia quis periciar o carro, mas Allisson disse ter vendido o veículo, mas não lembrava para quem. No início da manhã desta terça-feira (31), o delegado Francisco Costa, o Barêtta, confirmou a morte da jovem. Já na parte da tarde, Allisson foi preso e indicou onde estava o corpo da estudante.

Na manhã desta quarta-feira (01), o corpo da estudante foi enterrado sob forte comoção no cemitério São Judas Tadeu.

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