Wanessa Gommes
A empresa Almaviva do Brasil enviou, na noite desta segunda-feira (06), nota de esclarecimento sobre a manifestação de funcionários que aconteceu, na manhã de hoje, em Teresina.
De acordo com o Sindicato dos Telefônicos do Piauí, o objetivo da paralisação foi denunciar uma série de irregularidades e abusos cometidos pela empresa. Em entrevista ao GP1, a vice-presidente do SINTEL, Maria de Fátima, afirmou que a empresa não reajustou o valor do salário que era de R$ 880,00 para R$ 937,00 e alguns acordos de participação nos lucros não foram cumpridos.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Manifestação dos funcionários da Almaviva do Dirceu
Segundo nota, a empresa diz que vem mantendo reuniões de negociação, desde janeiro, com o Sindicato que representa oficialmente a categoria de trabalhadores do call center a fim de firmar o Acordo Coletivo de Trabalho do ano de 2017. Foram realizadas até o presente momento duas mesas de negociação e a próxima já está agendada para o dia 13 de fevereiro.
Confira abaixo nota na íntegra
A AlmavivA do Brasil esclarece que vem mantendo reuniões de negociação, desde janeiro, com o Sindicato que representa oficialmente a categoria de trabalhadores do call center a fim de firmar o Acordo Coletivo de Trabalho do ano de 2017. Foram realizadas até o presente momento duas mesas de negociação e a próxima já está agendada para o dia 13 de fevereiro.
Quanto ao pagamento do Piso Salarial, esclarecemos que não se pode confundir Piso Salarial com Salário Mínimo. O primeiro é instituído por meio de negociação sindical e o segundo está baseado na CLT em uma jornada de trabalho de 220 horas semanais e não de 180 horas, caso dos empregados do setor de call center, em sua maioria.
O tema é objeto de discussão entre a AlmavivA e o Sindicato. Embora a empresa cumpra a proporcionalidade determinada na Legislação e mesmo diante dos preceitos legais que a amparam, ela fará um pagamento ainda em fevereiro a todos os colaboradores para cobrir a diferença entre o Piso Salarial atual e o novo Salário Mínimo definido pelo Governo Federal. A decisão foi tomada a fim de garantir maior tranquilidade nas operações e o correto atendimento aos clientes de nossa empresa.
Já em relação ao pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados), definido em acordo sindical para o período de 2016, tem sua base eletiva baseada na métrica de absenteísmo coletivo e também nos índices individuais (atrasos, faltas injustificadas e resultado operacional). A previsão é que o valor, quando devido, seja depositado também ainda neste mês de fevereiro.
Em relação aos demais assuntos, a AlmavivA do Brasil reitera que adota políticas expressas (regulamentos) no sentido de coibir qualquer prática assediante. Os colaboradores contam, inclusive, com uma ouvidoria online, independente e paritária, a fim de que eventuais denúncias sejam apuradas. A questão mencionada de controle de acesso ao banheiro é descabida e não tem nenhum fundamento.
AlmavivA do Brasil
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