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Teresina - Piauí

Dono da Teresina Veículos é preso acusado de estelionato

O empresário é suspeito de participação em um esquema de contratos fraudulentos em financiamentos de veículos.

A Polícia Civil do Piauí prendeu, no início da tarde desta quarta-feira (14), Fábio Pereira de Almeida, um dos sócios da concessionária Teresina Veículos, localizada dentro do Show do Automóvel. O empresário é suspeito de ter cometido o crime de estelionato.

"Localizamos ele durante as diligências, por volta das 13h30min. Ele não ofereceu resistência à prisão e permaneceu calado. Ele está preso no 25º Distrito Policial (DP) e vai prestar depoimento na segunda-feira", informou o delegado Ademar Canabrava, do 12ºDP.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1Ademar CanabravaAdemar Canabrava

Em entrevista ao GP1, a defesa do empresário alegou que uma terceira pessoa utilizou a senha de Fábio para entrar no sistema da loja e obter informações de clientes e, desta forma, realizar os contratos. "Meu cliente também é vítima desse esquema de fraudes. Estamos preparando a defesa para esclarecer esse mal entendido e ele ser solto", disse o advogado Sergio Motta.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1Advogado Sergio Motta.Advogado Sergio Motta

Entenda o caso

O delegado Ademar Canabrava, responsável pelo 12º Distrito Policial, informou ao GP1, na manhã desta quarta-feira (14), que as investigações sobre o esquema de financiamentos fraudulentos tiveram início a partir da prisão de um homem identificado como Suelso, que havia sido flagrado com documentação falsa em um banco na zona leste de Teresina, há três meses.

“Ele foi preso, levado para a Central de Flagrantes, e o inquérito dele veio para o 12º DP, e daí começaram as investigações. Descobrimos que ele era estelionatário, pois várias pessoas chegaram até a gente denunciando que eram vítimas dele [Suelso]. Com as investigações nós conseguimos chegar até o grupo, através de depoimentos das vítimas que citaram nomes. Então a gente chegou até a loja [Teresina Veículos] e ao banco, que é o BV. Com isso, pedimos os mandados de prisões, foram expedidos três, um contra o Paulo [preso], o Fábio [foragido] e uma mulher, que eu não posso falar o nome ainda, pois a gente ainda não conseguiu chegar nela”, ressaltou.

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