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Picos - Piauí

Servidores promovem novo protesto em frente à Prefeitura de Picos

Manifestação reuniu dezenas de servidores das várias categorias que estão com suas atividades paralisadas por 48 horas.

José Maria Barros/GP1 1 / 10 Manifestação atrai servidores de várias categorias Manifestação atrai servidores de várias categorias
José Maria Barros/GP1 2 / 10 Protesto em frente a Prefeitura de Picos Protesto em frente a Prefeitura de Picos
José Maria Barros/GP1 3 / 10 Protesto contou com dezenas de Servidores Protesto contou com dezenas de Servidores
José Maria Barros/GP1 4 / 10 Protesto de servidores de Picos Protesto de servidores de Picos
José Maria Barros/GP1 5 / 10 Protesto demorou mais de três horas Protesto demorou mais de três horas
José Maria Barros/GP1 6 / 10 Servidores decidem manter a paralisação de 48 horas Servidores decidem manter a paralisação de 48 horas
José Maria Barros/GP1 7 / 10 Servidores realizam novo protesto em frente a Prefeitura de Picos Servidores realizam novo protesto em frente a Prefeitura de Picos
José Maria Barros/GP1 8 / 10 Servidores realizam novo protesto Servidores realizam novo protesto
José Maria Barros/GP1 9 / 10 Edna Moura, presidente do Sindserm Edna Moura, presidente do Sindserm
José Maria Barros/GP1 10 / 10 Faixas mostram indignação dos servidores Faixas mostram indignação dos servidores

Uma semana após o primeiro ato, servidores públicos municipais de Picos realizaram na manhã desta quarta-feira, 27, mais uma manifestação contra a gestão do prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT). O protesto foi em frente ao Palácio Coelho Rodrigues e reuniu trabalhadores das mais diversas categorias, principalmente da saúde e educação.

Durante a manifestação a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Edna Moura, destacou a pauta de reivindicações dos trabalhadores. A sindicalista falou também sobre as negociações com a administração municipal e as propostas apresentadas pelo prefeito Padre Walmir para que os servidores pudessem se posicionar se aceitam ou não. A maioria das propostas foi aceita, mas a paralisação de 48 horas mantida.

Dentre os motivos para a paralisação de 48 horas e, consequentemente o protesto em frente à Prefeitura de Picos, os servidores apontaram o descumprimento da mudança de nível dos professores, não repasse das contribuições previdenciárias ao PicosPrev e a não revisão do Plano de Cargos e Carreiras da Administração Geral.

Os manifestantes protestaram ainda contra a retirada da complementação salarial de R$ 534,00 dos motoristas da saúde e o descumprimento da lei que garante reajuste do Nasf – Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

Embora tivessem interesse na pauta de reivindicações, nenhum servidor do Nasf participou da manifestação e, dessa forma a direção do Sindserm não teve como colocar em votação a proposta feita pelo município a esses trabalhadores.

Atraso de salário

O ponto mais polêmico da pauta de reivindicação dos trabalhadores foi o atraso no pagamento do salário dos servidores da saúde. Segundo a presidente do Sindserm, Edna Moura, o último pagamento da saúde foi efetuado no dia 23 de agosto, referente ao mês de julho. “São quase dois meses de atraso e não podemos aceitar isso! Em breve devemos convocar uma assembleia para deliberar sobre uma greve geral” – anunciou.

A paralisação de 48 horas foi mantida e os servidores prometem lotar as galerias da Câmara Municipal de Picos nesta quinta-feira, 28. Na oportunidade será votado o projeto de lei do Executivo que solicita autorização para o parcelamento e/ou reparcelamento dos débitos do município para com o Fundo de Previdência e Assistência Social, que é gerido pelo PicosPrev.

Outro lado

O Procurador Geral do Município, Maycon Luz, disse que a administração está fazendo a sua parte e na última segunda-feira, 25, apresentou novas propostas aos servidores para que essa paralisação não acontecesse.

“Reunimo-nos com o sindicato e, ponto a ponto o município fez propostas concretas para as reivindicações dos servidores e, a categoria ficou de decidir hoje. Estamos aguardando o retorno e caso o movimento se encerre vamos implementar o prometido. Se a paralisação for mantida, iremos adotar outras medidas, dentre as quais o corte de ponto e ingresso na justiça solicitando a ilegalidade do movimento” – anunciou Maycon Luz.

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