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Teresina - Piauí

Polícia Federal prende mulher com diploma falso em Teresina

Ela foi presa na sede do Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região – Piauí na zona leste de Teresina.

A Polícia Federal prendeu uma mulher que não teve a identidade revelada, nessa segunda-feira (12), na sede do Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região – Piauí na zona leste de Teresina. Ela tentava obter o registro de psicóloga portando diploma falso.

De acordo com informações do presidente do Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região, Eduardo Moita, a mulher, que é de uma cidade no extremo sul do Piauí, deu entrada no processo para obter o registro profissional apresentando diploma de uma faculdade situada em Recife (PE).

“Ela chegou ao conselho apresentando uma documentação de uma Universidade de Pernambuco, e aí existe todo um procedimento documental, cartorial, de conferência de documentos. Geralmente, a pessoa chega apresentando a documentação na secretaria, a secretaria verifica a autenticidade e a originalidade do documento, e encaminha para a fiscalização. A fiscalização então recebe isso, ela verifica se aquele documento saiu da faculdade, principalmente quando é faculdade de fora do estado, porque quando é faculdade do Piauí, geralmente já saem as turmas certinhas, as faculdades encaminham para a gente”, explicou.

Ainda segundo o presidente, durante a checagem da documentação, a faculdade negou que a mulher tenha feito curso na instituição e o CRP, então, acionou a PF, onde foi lavrado o flagrante. “Neste caso a equipe de fiscalização foi verificar esses documentos. Eles entraram em contato por telefone primeiro e depois por e-mail, porque essa preocupação também é das faculdades. Eles respondem imediato informando que ela não estudou nesta instituição. Nós acionamos a Polícia Federal, porque esse é um crime federal, somos autarquias federais, então esse crime é de falsificação de documento federal”, relatou Eduardo.

Após a verificação da PF, foi aberto um inquérito e a acusada foi presa na sede do conselho. “A PF imediatamente abriu um inquérito e aí conferiu tanto as informações que a gente deu, tanto com os órgãos que a gente citou. Aí marcamos com a pessoa como se ela fosse receber sua carteira, porque temos um procedimento de orientação ética, técnica. Marcamos com ela, ela ficou de vir e entrou na sala também um agente e um delegado que deu voz de prisão e a levou para a PF. Agora corre o processo por lá”, finalizou.

Outros casos

Assim como esse caso, o conselho acionou a PF também em setembro do ano passado e cinco pessoas foram presas. Elas são do Maranhão e tentavam obter o registro a partir de diplomas falsificados de uma faculdade no Mato Grosso do Sul.

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