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Teresina - Piauí

Justiça marca novo julgamento de acusado de matar Hélio Cortez

Alexandre foi condenado a 6 anos de prisão, em julgamento ocorrido no dia 20 de março de 2017. No entanto, o MP interpôs apelação criminal contra a sentença e conseguiu a anulação do Júri.

  • Foto: DivulgaçãoHélio CortezHélio Cortez

A Justiça marcou para o dia 24 de maio deste ano, às 8h30, no auditório da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, novo julgamento do gesseiro Alexandre Gomes dos Santos, acusado de matar Hélio Cortez, pai da jornalista Karoline Marques.

Alexandre foi condenado a 6 anos de prisão, em julgamento ocorrido no dia 20 de março do ano passado. No entanto, o Ministério Público do Estado do Piauí interpôs apelação criminal contra a decisão do Conselho de Sentença e conseguiu a anulação do Júri.

O órgão ministerial entende que o acusado deve ser condenado nas penas do art. 121. §2°, II e III, do Código Penal, (homicídio qualificado) em razão de a decisão ter sido manifestamente contrária à prova dos autos, além das contradições nas respostas dadas pelos jurados ao Juiz Presidente do Júri, posto que reconheceram ao mesmo tempo as teses do homicídio privilegiado e a qualificadora do motivo fútil, circunstâncias de natureza subjetivas inconciliáveis no mesmo fato homicídio, o que configuraria nulidade absoluta.

Já a defesa do acusado aduziu que o julgamento aconteceu conforme as provas constantes nos autos e que os jurados decidiram acertadamente ao reconhecer que Alexandre agiu sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima.

Entenda o caso

No dia 20 de setembro de 2017, o Tribunal Popular do Júri condenou o gesseiro Alexandre dos Santos Gomes a 6 anos de prisão pela morte do comerciante Hélio Cortez, 55 anos, em novembro de 2014. Hélio era pai da jornalista Karoline Marques, da TV Meio Norte.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Alexandre dos Santos GomesAlexandre dos Santos Gomes

Hélio foi assassinado com um golpe no pescoço, desferido por Alexandre, que quebrou uma garrafa e atingiu a vítima com o gargalo. Antes disso, os dois haviam se desentendido em um bar, no bairro Mafrense, zona norte de Teresina e entrado em luta corporal. Alexandre foi preso cinco dias depois do crime.

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