Brunno Suênio
Cerca de 40 ônibus de três empresas que fazem parte do Consórcio Theresina deixaram de circular entre 4h e 7h da manhã desta sexta-feira, 1º de novembro, por conta de uma paralisação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários de Teresina (Sintetro-PI), que reivindicou entre outras pautas, o pagamento das férias.
Em entrevista ao GP1, o presidente do Sintetro, Fernando Feijão, afirmou que os trabalhadores das empresas Emtracol, Santa Cruz e Transfácil estavam com problemas no recebimento do pagamento das férias, que estava sendo depositado pelo menos 10 dias depois.
“Nós estávamos reivindicando algumas situações trabalhistas, por exemplo, referente ao pagamento das férias de alguns trabalhadores, que estava sendo feito sempre com atraso. Eles entravam em férias e 10 ou 12 dias depois as empresas sempre alegavam aquela velha desculpa, que a prefeitura não estava repassando para eles, além das situações insalubres dos trabalhdores que ficam nas garagens”, pontuou.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Ônibus da Emtracol
Em razão disso, cerca de 40% da frota das três empresas não saiu das garagens das 4h às 7h, o que representa aproximadamente 40 ônibus. Ainda de acordo com Fernando Feijão, houve um acordo com as empresas e a situação foi regularizada, pondo fim ao movimento dos rodoviários.
Quem precisou usar ônibus para ir ao trabalho reclamou da situação. A estudante Karollayne Sousa contou que utilizou um ônibus da linha rural para chegar ao seu destino. “Eu cheguei na parada 6h30, e todas as pessoas estavam comentando sobre o atraso dos coletivos. O meu ônibus costuma passar até 6h36, mas hoje ele não passou. Por volta de 6h40, consegui pegar um rural, que vinha do povoado Boquinha e estava muito lotado, justamente porque as pessoas não tinham outra opção e embarcavam nele. A viagem não demorou muito, mas a superlotação incomodava bastante”, reclamou.
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